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Assembleia decide: lutar por aumento real maior

Manter a luta fábrica por fábrica em busca de maior aumento real nos salários, avançar em conquista específicas no local de trabalho e ter como patamar mínimo a contraproposta patronal às reivindicações da categoria na campanha salarial 2009 do ramo químico foram as decisões das trabalhadoras e trabalhadores nas assembleias realizadas hoje (06/11/09) nas regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo do Sindicato Químicos Unificados.

Assembleia realizada em Campinas. Imagem editada para evitar identificação dos (as) trabalhadores (as)

Assembleia realizada em Campinas. Imagem editada
para evitar identificação dos (as) trabalhadores (as)

6% de aumento. 1,8% real
 
6% de reajuste salarial, piso na categoria de R$ 815,00 e valor mínimo da PLR em R$ 600,00 foi a contraproposta feita pela patronal na última rodada de negociações, realizada no dia 30 de outubro, em São Paulo.

Por estes índices de reajustes, o aumento real nos salários seria em torno de 1,8%, a ser realmente definido após a apuração dos números finais da inflação dos últimos doze meses, medida pelo INPC, que tem estimativa de ser pouco além de 4%. Este índice deverá ser divulgado oficialmente no dia 13 próximo.

Piso e PLR

Ainda conforme a proposta patronal, o piso salarial na categoria seria de R$ 815,00 e a PLR de R$ 600,00. Com estes valores, em relação aos vigentes, o piso teria um reajuste de 7,38% e a PLR de 9,10%.

Ganhos reais

Conforme apontamentos Dieese, das 147 categorias profissionais que negociaram acordos coletivos em 2009 apenas sete conquistaram aumento real acima do índice de 1,5%.

Taxa negocial será transferida
para os (as) sindicalizados (as)

A taxa negocial é um valor que corresponde a 9% do valor da folha dos trabalhadores da categoria química, limitada a R$ 150,00 por pagamento. Esse valor é transferido pela patronal para o sindicato da base de sua empresa.

Tudo indica que agora em 2009 cairá a cláusula do acordo coletivo que nos dois anos anteriores impediu o Unificados de fazer a transferência da taxa negocial para as sindicalizadas e sindicalizados.

O Unificados sempre foi, de forma muito clara e contundente, contra esta taxa e contra a proibição de fazer sua transferência. Na assembleia de hoje, a proposta de sua transferência aos sindicalizados (as) apresentada pela direção do sindicato foi aprovada para ser feita caso ela de fato vier a ser recolhida pelas empresas.

Dinheiro do trabalhador

O Unificados defende que a taxa deve ser transferida para os trabalhadores por entender que ela corresponde a um dinheiro que pertence ao trabalhador e dele foi expropriado pela empresa em salários não pagos (mais valia).

Essa decisão do Unificados foi tão acertada e compreendida política e ideologicamente
pela categoria, que a patronal decidiu impedir sua continuidade por meio de cláusula imposta no acordo coletivo dos dois últimos anos e que agora caiu.

Desmoralizar e construir

O Unificados defende, de forma clara e intransigente, que os sindicatos devem ser livres e independentes dos patrões e do governo, tanto política como financeiramente. Somente assim eles poderão ter compromisso unicamente com os trabalhadores e suas lutas na defesa dos direitos da categoria e de toda classe trabalhadora. Por essa razão, o Unificados não abre mão de que os sindicatos sejam sustentados pelos próprios trabalhadores, por meio da sindicalização livre e espontânea.

A prática histórica do Unificados, desde que a taxa foi criada em 2005, é de denunciar e resistir a esta intervenção dos patrões nas organizações de lutas da classe trabalhadora, que são os sindicatos.

Sindicalização

A trabalhadora e o trabalhador devem participar da luta na construção de um sindicalismo livre, independente e cada vez mais forte e atuante. E isso ocorre por meio da sindicalização.

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