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Fórum Social Mundial – 2003

Um outro mundo é possível!

 

 

Marcha de abertura do FSM

 

Mais de cem mil pessoas reunidas em Porto Alegre colocam-se em luta na construção de um mundo sem injustiças, sem exploração do homem pelo homem, sem guerras e sem destruição da natureza.

 

Cerca de 100 mil pessoas vindas de todos os cantos do mundo promoveram um dos mais ricos e importantes movimentos de massa da história recente da humanidade, que foi o III Fórum Social Mundial realizado de 23 a 28 de janeiro de 2003 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Durante esses seis dias, Porto Alegre foi a capital mundial da solidariedade, do companheirismo da tolerância e do respeito à diversidade de pensamentos, costumes, culturas e, principalmente, de uma significativa trincheira no fortalecimento da luta contra o capitalismo que, em busca do lucro a qualquer custo, promove a criminosa exploração do homem, o genocídio, a destruição da natureza, o ódio entre os povos e a guerra, situações que provocam a miséria, a violência, a ignorância e a morte, por bala, bomba, fome ou doença para a maioria da população, a classe trabalhadora, enquanto a elite econômica e exploradora se farta e acumula riquezas.

 

Químicos Unificados

 

 

Sindicalistas internacionais e dos Químicos Unificados que participaram da Oficina

 

Junto às atividades desenvolvidas no FSM, o Sindicato Químicos Unificados organizou, junto com a Rede de Solidariedade Ativa, uma oficina intitulada Experiência e Solidariedade Internacional dos Trabalhadores. Essa oficina, que contou com a participação de sindicalistas europeus e da América do Sul, além de outras categorias profissionais no Brasil, promoveu uma ampla discussão e troca de experiências das lutas da classe trabalhadora e a criação e fortalecimento de movimentos internacionais nesse sentido. Em resumo: mexeu com um trabalhador… mexeu com todos os trabalhadores e a reação é internacional. O Sindicato Químicos Unificados esteve presente com uma delegação de 50 pessoas, das regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo.

 

Venezuela, Palestina e guerra contra Iraque ganham destaque

 

 

Faixa em protesto contra Israel e apoio à Palestina

 

O golpe que as elites venezuelanas, com o apoio de capitalistas internacionais e dos Estados Unidos, estão promovendo na tentativa de derrubar Hugo Chávez (que esteve presente no FSM) da presidência da Venezuela em razão das reformas populares que ele está realizando; o genocídio que a super-armada Israel promove, com o forte apoio político e militar dos Estados Unidos, contra a terra e o povo palestino, que tem, basicamente, somente paus e pedras para se defender; e a guerra que os Estados Unidos estão prestes a iniciar contra o Iraque para controlar essa região que é a mais rica em petróleo no mundo, foram destaques e alvos de manifestações contrárias em praticamente todas as atividades do FSM, incluindo nas duas passeatas realizadas, uma de abertura e outra de encerramento, que contaram com cerca de 70 mil participantes cada e lotaram as ruas de Porto Alegre.

 

MST e Lula

 

 

20 mil pessoas lotam o Gigantinho, em atividade do MST

 

O MST – Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra foi alvo de muitas manifestações de solidariedade e apoio em sua luta pela reforma agrária e ocupações que realiza contra a odiosa acumulação de terras ociosas pelos latifundiários enquanto milhares de trabalhadores e suas famílias não têm um palmo de chão para plantar, trabalhar e morar. Um debate promovido pelo MST, no Gigantinho, lotou os 20 mil lugares que este estádio do Internacional comporta e cerca de mais 10 mil pessoas ficaram do lado de fora sem possibilidade de entrar.
Lula esteve presente e fez um discurso na Praça do Pôr-do-Sol. Cerca de 50 mil pessoas estiveram presentes e ouviram do presidente, entre outras questões, suas explicações para sua ida ao Fórum Econômico de Davos, encontro de capitalistas internacionais na Suíça, decisão que era bastante contestada pela militância presente ao FSM.

 

Lançado o jornal Brasil de Fato

 

 

Capa do primeiro número do Jornal

 

Durante o FSM foi lançado um novo jornal de abrangência nacional, o BrasildeFato. Ele é um jornal que se posiciona claramente contra a exploração imperialista/capitalista em todas as suas faces e tem como um de seus objetivos garantir o espaço plural de vozes e idéias e como referência permanente a construção de um projeto popular para o Brasil. O BrasildeFato é produto da articulação de dezenas de movimentos populares de esquerda em todo o país. Terá 24 páginas, uma edição de 100 mil exemplares e custará R$ 2,00 nas bancas. O BrasildeFato vem para furar o monopólio da chamada “grande imprensa”, que no país todo é controlado por somente nove grupos: Globo, SBT, Bandeirantes, Record, Abril, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e Zero Hora. Só acontece no Brasil o que estes nove grupos consideram importante e, obviamente, dentro da linha política, econômica e ideológica capitalistas que eles representam e têm interesses. Busque, semanalmente, o seu exemplar do BrasildeFato. Veja as notícias sob o enfoque de interesse da nossa classe, a classe trabalhadora. Vamos quebrar a ditadura da comunicação, das idéias e da “verdade absoluta”.

 

A atualidade política no Brasil e a opinião internacional

 

O atual quadro das mobilizações políticas populares e de trabalhadores no Brasil de resistência à exploração capitalista tem sido acompanhado com bastante otimismo e entusiasmo pela militância, pela mídia e pela população em geral em todo o mundo. Em Porto Alegre, pessoas vindas de países latino-americanos, europeus, africanos, asiáticos, da Oceania e até mesmo dos Estados Unidos faziam questão de cumprimentar os brasileiros pela existência, organização e ações do MST, pela eleição de Lula, pela combatividade dos sindicatos cutistas e pela própria realização do FSM. Essas admiração e expectativa em relação às lutas populares em nosso país levaram o jornal francês Le Monde Diplomatique a publicar essa manchete em primeira página em sua edição na língua portuguesa: “VIVA O BRASIL!”

 

Leia mais sobre oficina dos Químicos Unificados intitulada Experiência e Solidariedade Internacional dos Trabalhadores

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