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Trabalhadores que ocupam e controlam a Flaskô recebem visita de apoio e solidariedade

Setembro/2003

 

Trabalhadores da Cipla/Interfibras e Flaskô, ocupadas, farão Pré-Conferência Regional em Sumaré

 

Em preparação regional para a Conferência Nacional dos Trabalhadores da Cipla/Interfibra e Flaskô, fábricas ocupadas pelos trabalhadores, no dia 27 de setembro haverá a Pré-Conferência Regional em Sumaré, a ser realizada nas dependências da Flaskô. A Conferência Nacional se desenvolverá de 3 a 5 de outubro, em Joinville/SC. As empresas Cipla, Interfibras (em Joinville) e a Flaskô (Sumaré) pertencem ao mesmo grupo econômico e foram ocupadas e estão sendo administradas por seus 1.070 trabalhadores (ver informação completa sobre a ocupação ao final desse Informativo). Eles reivindicam, junto ao governo federal, a estatização das empresas como forma de manter os postos de trabalho e assim não agravar ainda mais a situação de desemprego no país.

 

A Conferência Nacional e a Pré-Conferência têm como objetivo principal: a) A defesa dos direitos e do emprego dos trabalhadores nas empresas em crise econômica em consequência da especulação financeira e da ação das multinacionais e, b) Como encaminhar a mobilização e pressão para que o governo federal estatize a Cipla, a Interfibras e a Flaskô. A Conferência Nacional está sendo organizada pelo Conselho de Fábrica Flaskô/Cipla/Interfibra, pelo MST – Movimento Sem Terra de Santa Catarina e o Centro de Direitos Humanos de Santa Catarina.

 

A programação

 

A Pré-Conferência será realizada na empresa Flaskô, localizada na Rua 26, nº 30, Parque Bandeirantes, em Sumaré-SP, com a seguinte programação:

 

* 09 horas – Visita à fábrica Flaskô

 

* 10 horas – Exibição do Vídeo “Flaskô – Fábrica sob Controle dos Trabalhadores”
– Mesa de abertura: Conselhos de Fábrica da Cipla/Interfibra, Flaskô e Regional de Campinas do Sindicato dos Químicos Unificados

 

* 11h30m – Intervalo

 

* 13h30m – Painéis: a) Empresa Quebrada e Defesa do Emprego
b) Legislação e Reforma Trabalhista – prof. Anselmo Luiz, do Cesit da Unicamp
c) Soberania Nacional (Alca) – Júlio Terra, dirigente da CUT Nacional
d) Reforma Agrária – Representante do MST

 

* 17 horas – Organização e definição de delegados para a Conferência Nacional em Joinville

 

* 17h30m – Confraternização

 

Para maiores informações, favor contatar:

 

* Stefan Mantu pelo fone (19) 3864.1106
cfflasko@bol.com.br
http://planeta.terra.com.br/noticias/cipla/conferencia.htm

 

* Sindicato dos Químicos Unificados

– fone (19) 3231.5077
quimiluta@uol.com.br

 

26/junho/2003

 

Trabalhadores que ocupam e controlam a Flaskô recebem visita de apoio e solidariedade

 

 

Os trabalhadores da Flaskô Industrial de Embalagens Ltda, que desde o dia 12 de junho ocupam a fábrica e o controle de sua produção e administração, receberam na tarde do dia 25 de junho a visita de aproximadamente cem pessoas que foram levar seu apoio e solidariedade na luta em que travam para a manutenção dos 70 postos de trabalho na empresa. Além de familiares de trabalhadores da Flaskô, participaram da visita representantes dos poderes políticos municipais de Sumaré e Campinas, integrantes de movimentos sociais, populares e sindicais de toda a região e representantes de associações de bairros próximos à empresa, que está situada na rua 26, nº 300, no Parque Bandeirantes, em Sumaré.

 

Estatização

 

Os visitantes se comprometeram junto aos trabalhadores a agir em sua área de influência política e institucional para que a Flaskô venha a ser estatizada pelo governo federal, em conjunto com processo nesse mesmo sentido que já está sendo discutido pelos trabalhadores da Cipla e da Interfibras, localizadas em Joinville (SC), que também as ocupam e administram. Essas três empresas pertencem ao mesmo grupo econômico, cuja dívida maior seria com o próprio governo federal.

 

Visita à produção

 

 

 

Os visitantes foram recepcionados pelos trabalhadores da Flaskô que lhes mostraram as instalações da empresa e setores da linha de produção que estão em funcionamento, além da nova forma de organização do trabalho que aos poucos está sendo implantada, agora pelos próprios trabalhadores. As dificuldades iniciais são grandes, conforme eles relatam, mas todos têm a expectativa do sucesso principalmente com base na união e disposição demonstrada por cada um após a decisão de ocupar e administrar a empresa.

 

A história da ocupação

 

 

 

Os trabalhadores da Flaskô ocuparam a fábrica e assumiram o controle da produção e da administração da fábrica, em ação conjunta com a Regional de Campinas do Sindicato Químicos Unificados, no dia 12 de junho, sem que houvesse resistência por parte da direção da empresa.

 

A razão dessa decisão, tomada coletivamente entre os trabalhadores e o sindicato, é o constante e histórico descumprimento por parte da empresa de todos os direitos trabalhistas, como por exemplo atrasos no pagamento de salários e vales, não pagamento de adicionais e da PLR – Participação nos Lucros e Resultados, férias vencidas, 13º salário em atraso, registros irregulares, não recolhimento do FGTS, do INSS e demais obrigações trabalhistas junto aos órgãos governamentais, péssimas condições de trabalho, entre outros.

 

Agora os trabalhadores, sempre em conjunto com o sindicato, estão em fase de reorganização da administração e da produção, além do estabelecimento de contatos com fornecedores, clientes, devedores e credores para a reativação dos negócios da empresa, além da tentativa de abertura de negociação com os proprietários da Flaskô. Para a organização dessas necessidades e de outras que se apresentem, os trabalhadores elegeram entre si uma Comissão Diretiva Provisória.

 

Com o objetivo de zelar pelas instalações e maquinários, além de evitar alguma ação patronal de desocupação à força e de surpresa sem a abertura de negociação, desde o momento da ocupação um grupo de trabalhadores se reveza no interior da fábrica.

 

Cipla/Interfibras, coligadas da Flaskô, também é ocupada em Santa Catarina

 

A Flaskô é uma empresa coligada à Cipla e à Interfibras, empresas localizadas em Joinville (SC). Desde o dia 1º de novembro os aproximadamente 1.000 trabalhadores dessas empresas as mantém ocupadas e têm o controle total da produção e da administração. Essa ocupação ocorreu após uma greve deflagrada por tempo indeterminado em razão das mesmas irregularidades trabalhistas praticadas na Flaskô, em Sumaré.

 

Uma comissão desses trabalhadores foi recebida pelo presidente Lula no dia 11 de junho, em Brasília, onde foi reivindicada a estatização da Cipla e da Interfibras já que a dívida maior dessas empresas é com o próprio governo federal. Lula determinou a constituição de um grupo de trabalho integrado por representantes desses trabalhadores, dos ministérios da Fazenda, do Trabalho, da Previdência, da Indústria e do BNDS – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Segundo Lula, esse grupo deverá propor alternativas para que as empresas se mantenham em funcionamento pois “é mais fácil manter esses mil empregos do que gerar mil novos postos de trabalho”, concluiu. O sindicato e os trabalhadores da Flaskô estão reivindicando que a fábrica em Sumaré integre esse projeto de estatização.

 

Essa comissão de representantes dos trabalhadores da Cipla/Interfibra esteve na Regional de Campinas do Sindicato Químicos Unificados e participou da ocupação da Flaskô. Agora eles estão mantendo contato com seus companheiros de Sumaré e com o sindicato em Campinas, com o objetivo de repassar experiências acumuladas e contribuir para o sucesso dessa decisão e empreitada dos companheiros trabalhadores da Flaskô.

 

12/junho/2003

 

Trabalhadores da Flaskô ocupam a fábrica e assumem a produção e a direção da empresa

 

Cerca de 70 trabalhadores da Flaskô Industrial de Embalagens Ltda ocuparam a fábrica e assumiram o controle da produção e da administração da empresa, em ação conjunta com a Regional de Campinas do Sindicato Químicos Unificados. A ocupação ocorreu no final da tarde do dia 12 de junho, sem que houvesse resistência por parte da direção da Flaskô, que está situada na rua 26, nº 300, no Parque Bandeirantes, munícípio de Sumaré.

 

A razão dessa decisão, tomada coletivamente entre os trabalhadores e o sindicato, é o constante e histórico descumprimento por parte da empresa de todos os direitos trabalhistas, como por exemplo atrasos no pagamento de salários e vales, não pagamento de adicionais e da PLR – Participação nos Lucros e Resultados, férias vencidas, 13º salário em atraso, registros irregulares, não recolhimento do FGTS, do INSS e demais obrigações trabalhistas junto aos órgãos governamentais, péssimas condições de trabalho, etc.

 

Agora os trabalhadores, sempre em conjunto com o sindicato, estão em fase de reorganização da administração e da produção, além do estabelecimento de contatos com fornecedores, clientes, devedores e credores para a reativação dos negócios da empresa, além da tentativa de abertura de negociação com os proprietários da Flaskô. Para a organização dessas necessidades e de outras que se apresentem, os trabalhadores elegeram entre os próprios companheiros uma Comissão Diretiva Provisória.

 

Com o objetivo de zelar pelas instalações e maquinários, além de evitar alguma ação patronal de desocupação à força e de surpresa sem a abertura de negociação, desde o momento da ocupação sempre há um grupo de trabalhadores que se reveza no interior da fábrica.

 

Cipla/Interfibras, coligadas da Flaskô, também é ocupada em Santa Catarina

 

A Flaskô é uma empresa coligada à Cipla e à Interfibras, empresas localizadas em Joinville (SC). Desde o dia 1º de novembro os aproximadamente 1.000 trabalhadores dessas empresas as mantém ocupadas e têm o controle total da produção e da administração. Essa ocupação ocorreu após uma greve deflagrada por tempo indeterminado em razão das mesmas irregularidades praticadas na Flaskô em Sumaré e acima citadas.
Uma comissão desses trabalhadores foi recebida pelo presidente Lula no dia 11 de junho, em Brasília, onde foi reivindicada a estatização da Cipla e da Interfibras já que a dívida maior dessas empresas é com o próprio governo federal. Lula determinou a constituição de um grupo de trabalho integrado por representantes desses trabalhadores, dos ministérios da Fazenda, do Trabalho, da Previdência, da Indústria e do BNDS – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Segundo Lula, esse grupo deverá propor alternativas para que as empresas se mantenham em funcionamento pois “é mais fácil manter esses mil empregos do que gerar mil novos postos de trabalho”, concluiu. O sindicato e os trabalhadores da Flaskô estão reivindicando que a fábrica em Sumaré integre esse projeto de estatização.

 

Essa comissão de representantes dos trabalhadores da Cipla/Interfibra estiveram na Regional de Campinas do Sindicato Químicos Unificados e participaram da ocupação da Flaskô. Agora eles estão mantendo contato com seus companheiros de Sumaré e com o sindicato em Campinas, com o objetivo de repassar experiências acumuladas e contribuir para o sucesso dessa decisão e empreitada dos companheiros trabalhadores da Flaskô.

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