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Passeata homenageia 51 ex-trabalhadores Shell que já morreram nestes 14 anos de indefinições pela Justiça

Em comemoração à passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente, o Sindicato Químicos Unificados e a Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq) realizaram hoje (05 de maio) uma manifestação em Paulínia/SP, que é considerada como possivelmente a 5ª cidade mais poluída do mundo.

Moradora vizinha à Shell/Basf e atingida pela contaminação fala durante o ato em frente à Kraton (foto: João Zinclar - 05jun09)

Moradora vizinha à Shell/Basf e atingida pela contaminação
fala durante o ato em frente à Kraton (foto: João Zinclar – 05jun09)

Passeata

A atividade teve início às 7h com uma passeata que na avenida Roberto Simonsen, no Bairro Poço Fundo, no município de Paulínia, passou por diversas indústrias químicas, e terminou em frente à Kraton S/A, indústria química vizinha à ex-planta industrial da Shell Brasil e da Basf S.A., uma área que hoje está interditada pela contaminação ambiental produzida pelas duas multinacionais. Cerca de 150 pessoas participaram da caminhada, que contou com a presença de sindicalistas de Campinas, Vinhedo e Osasco, trabalhadores, moradores de Paulínia e ambientalistas.

O objetivo principal, segundo Antonio de Marco Rasteiro, coordenador geral da Atesq e ex-trabalhador da Shell, foi o de conscientizar os trabalhadores de indústrias químicas de que lutar pela qualidade do meio ambiente é também lutar pela vida. “As pessoas precisam entender que quando falamos em meio ambiente não estamos falando só em plantar mais árvores, mas, também, em lutar pelo ambiente de trabalho saudável, o que significa qualidade de vida para os trabalhadores, para aqueles que moram ao redor da empresa e para seus consumidores”, completa Rasteiro.


51 mortes

O coordenador da Atesq afirmou que a passeata terminou em frente a Kraton com o objetivo de especial de alertar seus trabalhadores, já que muitos deles são ex-trabalhadores da Shell e podem estar com possíveis complicações de saúde devido à contaminação ambiental e humana provocada pela empresa.

Rasteiro disse também que o ato foi em memória dos 51 ex-trabalhadores da Shell que já morreram nestes 14 anos de indefinições judiciais e de sofrerem o mais completo abandono pelas multinacionais Shell e Basf.


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