A Marcha Estadual MST/SP que teve início hoje (06/08/09) em Campinas com aproximadamente 1.200 integrantes, que tem São Paulo como destino final, após 25 quilômetros em 6 horas de caminhada chegou a Vinhedo, onde passará a noite no Parque da Uva. Na chegada da cidade ouve um atropelamento que provocou a morte de uma companheira sem-terra e ferimentos em outra.
Marcha MST Campinas a Vinhedo
– 06 de agosto de 2009 – Fotos: João Zinclar
Reforma agrária
O Sindicato Químicos Unificados participa da marcha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A chegada a São Paulo é prevista para o dia 10. Amanhã, a marcha deverá cobrir o percurso Vinhedo a Jundiaí. Posteriormente, os integrantes da marcha pernoitarão em Carapicuíba, depois Osasco e finalmente a chegada a São Paulo.
Entre as motivações da mobilização, nas reivindicações destaca-se a luta pela realização da reforma agrária como uma política de distribuição de terra, renda e riqueza para milhões de brasileiros.
A marcha faz parte de jornada de lutas promovida pelo MST durante todo o mês de agosto, em todo o Brasil, integrada também por sindicatos e diversos movimentos sociais e populares, que contará ainda com atos em São Paulo, e em Brasília, com mobilização conjunta nas capitais de estados no dia 14.
Missa antes da marcha
A marcha seguia pelo acostamento da rodovia Anhanguera, já na cidade de Vinhedo, quando foi atingida por um caminhão desgovernado. Uma sem-terra da cidade de Iaras, região de Avaré, foi atropelada e morreu no local.
Outra companheira ficou ferida, foi medicada e liberada. Conforme versões, o motorista, que foi levado pela Polícia Rodoviária, estaria embriagado e tentou uma manobra com o veículo para intimidar os integrantes da marcha. Ele, por sua vez, teria alegado falha nos freios.
Até às 21h a direção do MST que coordena a marcha estava reunida e não havia divulgado nota oficial.
A decisão até o momento é de que a marcha teria prosseguimento. E que, antes de sua retomada amanhã, às 6h seria celebrada uma missa no Parque da Uva, local do pernoite em Vinhedo, em homenagem à companheira morta.
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