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Trabalhadores lutam em defesa da Educação e Previdência

Trabalhadores/as da Indústria Química realizaram na manhã desta quarta-feira, 15/05, uma mobilização em defesa da Previdência Social e contra as medidas do governo Bolsonaro que atacam a Educação Pública, com corte de recursos destruição dos investimentos em pesquisa nas Universidades e perseguição aos cursos de Ciências Humanas.

Logo pela manhã, o Unificados realizou um ato na porta da fábrica da PPG Industrial do Brasil, que produz tintas e vernizes em Sumaré. O protesto com atraso de jornada contou com uma aula aberta sobre Previdência e contexto econômico atual do Brasil. Além disso, dirigentes sindicais trataram de problemas na fábrica, como o assédio moral.

Em seguida, Unificados seguiu para o ato no Largo do Rosário, no centro de Campinas, junto com estudantes e professores das redes pública e particular de ensino. A estimativa é de que o ato pela Greve Nacional da Educação/Dia Nacional de Luta reuniu 15 mil pessoas. Em São Paulo, o ato está programado para as 14h no vão do MASP.

 

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Greve Geral

A mobilização de hoje prepara os/as trabalhadores/as para a Greve Geral que será realizada no dia 14/06, com adesão de todas as categorias profissionais e centrais sindicais. O foco desta greve é barrar a destruição do direito à aposentadoria e da Seguridade Social.

Bolsonaro precisa de 308 votos na Câmara dos Deputados para que a PEC 06/2019 (Proposta de Emenda a Constitução para alterar o regime da Previdência no Brasil) continue sua tramitação. Se ela for aprovada em todos os turnos de votação no Congresso Nacional, reduzirá os valores de aposentadoria de homens e mulheres, acabará com as contribuições dos patrões, colocará fim à aposentadoria por tempo de serviço e entregará aos bancos a gestão dos fundos previdenciários.

Portanto, no dia 14/06 não trabalhe. Faça parte da greve em defesa de seus direitos. Se você não lutar agora, não haverá aposentadoria, a população idosa e mais necessitada perderá acesso a benefícios como o PIS, haverá redução de mais de 50% no valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC), haverá mais pessoas em situação de miserabilidade. Esta política agrava ainda mais a situação econômica do Brasil e gera o caos social. É preciso dar um basta!

 

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 Medidas de Bolsonaro contra os trabalhadores

O governo Bolsonaro tem editado uma série de Medidas Provisórias (MP) que prejudicam você, trabalhador/a. O governo tentou excluir o acidente de trajeto (aquele que ocorre no seu deslocamento até o local de serviço) dos acidentes relacionados ao trabalho, por meio da MP 871.

Quem sofre acidente indo de casa para o trabalho, ou no sentido contrário, e necessita de afastamento recebe um benefício, o chamado auxílio-doença acidentário. O trabalhador continua tendo direito ao FGTS e garante estabilidade de 12 meses após o retorno ao serviço. Ou seja, Bolsonaro está trabalhando para os patrões que querem retirar toda e qualquer responsabilidade em relação aos acidentes de trabalho e ainda por cima, descartar aqueles que sofrem as consequências da perda da saúde.

O governo a serviço do capital, dos banqueiros e patrões não para. Já anunciou que irá mexer nas Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho. A primeira a ser alvo de ataques é a NR 12, que nos afeta diretamente e trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. Portanto, vamos à luta! Informe-se sobre as mobilizações em sua cidade, converse com os dirigente sindicais para organizar paralisações, atrasos de jornada e greve em seu local de trabalho junto com o Unificados. Só a luta muda a vida!

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