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Trabalhadores rejeitam proposta de PLR da 3M de Sumaré, em assembleia hoje (07)

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Os trabalhadores da 3M do Brasil, em Sumaré, recusaram massivamente em assembleias (foto acima) a proposta da multinacional norte-americana para as condições de pagamento da participação nos lucros e resultados (PLR).

Rosângela Paranhos, dirigente do Unificados, fala na assembleia na manhã de hoje na 3M
Rosângela Paranhos, dirigente do Unificados, fala na assembleia na manhã de hoje na 3M

Nas assembleias também foram abordados os ataques que a classe trabalhadora sofre sobre seus direitos, como a liberação da terceirização, por exemplo, e a recusa da empresa em negociar uma pauta de reivindicações apresentadas pelos trabalhadores e protocolada oficialmente pelo Unificados – já foram agendadas três reuniões, todas desmarcadas pela 3M.

Metas para PLR podem levar a que trabalhadores devolvam valores

Assembleia na manhã de hoje (7), na 3M em Sumaré
Assembleia na manhã de hoje (7), na 3M em Sumaré

A 3M apresentou o valor de R$ 1.500,00 a título de PLR, condicionado ao cumprimento de metas por ela estabelecidas. Inicialmente, ele seria pago a título de “adiantamento”. Caso as metas não sejam atingidas – e elas são rigorosas – os trabalhadores estariam então sujeitos a devolver parte do recebido.

Outra condição é de que os trabalhadores demitidos até 14 de agosto receberiam a PLR. Demitidos do dia 15 em diante teriam que devolver os R$ 1.500,00 de “adiantamento” na hora de homologação e, em março de 2016 se apuraria se teriam algo proporcional a receber.

André, junto a outros dirigentes do Unificados, em assembleia na 3M hoje
André, junto a outros dirigentes do Unificados, em assembleia na 3M hoje

Descaso: 3M não negocia reivindicações

Há três meses o Unificados fez uma pesquisa junto aos trabalhadores da multinacional, que apontaram problemas que querem ver resolvidos. À época, o sindicato protocolou oficialmente na empresa uma pauta de reivindicações sobre as questões apontadas.

Desde então, a 3M agendou e depois desmarcou três reuniões para essa negociação, em flagrante desrespeito aos trabalhadores.

As reivindicações

• Redução da jornada de trabalho, sem redução nos salários, com sábados e domingos livres;
• Fim da terceirização;
• Fim do assédio moral, com constante pressão por horas extras e por mais produção;
• Igualdade entre todos os trabalhadores nas condições do plano de saúde;
• Retorno do convênio odontológico anterior, pois o novo (o atual) é muito precário;
• Cestas básica/alimentação;
• Fim do acúmulo de funções;
• Plano de cargos e salários que efetivamente funcione e seja respeitado;
• Pagamento do salário substituição; e
• Melhores condições de trabalho.

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