Conforme a legislação, enquanto perdurar essa interdição todos os trabalhadores não podem ser demitidos e possuem seus direitos assegurados, entre eles o pagamento dos salários. A multinacional alemã Basf continua ignorando esta autuação do Ministério do Trabalho e além de não pagar os salários ainda tentou, num total desrespeito a lei, realizar homologações destes trabalhadores, primeiro no Sindicato e depois no próprio Ministério do Trabalho.
Exames médicos
Os 162 trabalhadores da Basf S.A. de Paulínia, demitidos arbitrariamente, se recusam a assinar a rescisão contratual amparados pela lei que ordena que a multinacional realize os exames médicos determinados pela DRT quando de sua interdição, motivada por contaminação ambiental e humana produzida no local pela Shell Brasil S.A. que anteriormente ocupava essa planta industrial. Além dessas 162 demissões de trabalhadores diretos, o encerramento das atividades decidido pela Basf S.A. provocou o fechamento de mais 200 postos de trabalho contratados a empresas terceiras.