Última semana de junho terá paralisação ainda maior que a do dia 28/04. Fique atento!
As centrais sindicais reunidas ontem, 29/05, definiram que uma nova greve geral será realizada na última semana de junho (entre os dias 26 e 30 de junho) para exigir a saída de Temer e eleições diretas para a escolha de um novo governo.
As mobilizações vem crescendo a cada dia, com ampla participação dos/as trabalhadores/as. Estivemos nas ruas no 8 de março, depois no dia 15 de março, 31 de março, realizamos a greve geral que parou o Brasil em 28 de abril, até chegar na gigantesca macha do Ocupa Brasília, que reuniu mais de 200 mil pessoas de todo o Brasil no dia 24 de maio. No domingo, 28/05, cerca de 150 mil pessoas participaram do ato por Diretas Já na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Acima, delegação da Intersindical Central da Classe Trabalhadora no Ocupa Brasília que reuniu mais de 200 mil trabalhadores/as, vindos de todos os estados brasileiros. Abaixo, ato em Copacabana (RJ) por Diretas Já!
Está muito claro para os/as trabalhadores/as que este governo corrupto e que ataca direitos tem que ser derrubado. Porém, derrubá-lo não basta. As reformas trabalhista e previdenciária precisam ser derrotadas. Elas são a real motivação do golpe iniciado no ano passado.
Neste momento, o grande capital, os patrões e a mídia defendem as eleições indiretas. Ou seja, o Congresso Nacional escolheria o novo/a presidente/a do Brasil. Eles defendem as eleições indiretas justamente para colocar no poder alguém que continuará a atacar nosso direito à aposentadoria e nossos direitos trabalhistas.
A única saída é lutar pela escolha direta, voto a voto, de um novo governo, que defenda os interesses da maior parte da população brasileira. Os/as brasileiros não escolheram o programa de recessão e ataque de direitos que vem sendo implementado por Temer. Por isso, vamos todas e todos construir mais uma greve geral, ainda maior do que a do dia 28 de abril para derrubar Temer, suas reformas e exigir o direito de escolher um novo programa de governo.
Converse com seus companheiros/as de trabalho sobre a importância de lutar. Não fossem as mobilizações que já realizamos ao longo deste ano, todas as reformas já estariam aprovadas. Fique atento/a aos chamados do Unificados e da Intersindical Central da Classe Trabalhadora para a greve geral que terá sua data definida em poucos dias. Só a luta muda a vida! Rumo à greve geral.