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Farmacêuticos aprovam reivindicações da campanha salarial, em encontro e assembleia hoje (28)

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O Sindicato Químicos Unificados realizou hoje (28/02) um encontro de base no Cefol Campinas,  com a participação de trabalhadores(as) das indústrias farmacêuticas de Campinas, Osasco e regiões, para debater e aprovar (foto acima) as reivindicações da campanha salarial 2016. A data base da categoria é 1º de abril.

A partir da análise de conjuntura política, do cenário econômico e dos princípios da luta unificada, os participantes debateram a pauta geral de reivindicações proposta pela Fetquim (Federação das Indústrias do Ramo Químico no Estado de São Paulo) e, divididos em grupos, levantaram os principais problemas em cada uma das fábricas e apontaram formas de luta e mobilização para garantir uma campanha salarial vitoriosa.

Neste ano será negociada apenas a pauta econômica, que foi aprovada hoje pelos (as) trabalhadores(a) no encontro/assembleia. A reivindicação é de 15% de reajuste salarial, piso de R$ 1.700,00, participação nos lucros e resultados (PLR) no valor de R$ 3.400,00 (o equivalente a dois pisos salariais) e cesta básica de R$ 448,31 (sem teto salarial).

Para enfrentar os problemas nas fábricas, o Unificados irá apresentar pauta específica de reivindicações para cada empresa.

Dirigentes do Unificados que estiveram na coordenação do encontro/assembleia realizado hoje (28/02) no Cefol Campinas
Dirigentes do Unificados que estiveram na coordenação do encontro/assembleia realizado hoje (28/02) no Cefol Campinas

Inflação estimada para os trabalhadores é entre 10% e 11%. Crescimento do setor foi de 14,33% em 2015

Na avaliação dos (as) trabalhadores, o fato de o mercado farmacêutico no Brasil não ter parado de crescer entre 2003 e 2015 justifica a reivindicação dos 15% como reajuste salarial. O crescimento em 2015 foi de 14,33% contra 13,65% em 2014, segundo dados do IMS Health Brasil (empresa especializada em análise de mercado).

A estimativa do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos e Estatística (Dieese) é de que a inflação fique em torno de 10% a 11% no acumulado em doze meses.

Portanto, a luta dos farmacêuticos é para que além da reposição das perdas da inflação acumulada no período entre 1º de abril de 2015 e 31 de março de 2016, que os (as) trabalhadores (as) conquistem aumento real nos salários.

Cenário desafiador

A exemplo do ano passado, marcado por muitos ataques aos direitos dos trabalhadores, 2016 exigirá muita luta. A crise econômica se agrava com a crise política e os patrões se aproveitam disso para tentar piorar ainda mais as condições de trabalho, adotando práticas que prejudicam os (as) trabalhadores (as).

Como, por exemplo, o aumento do ritmo da produção, as metas inatingíveis, acúmulo de funções, assédio moral visando aumento da produtividade, demissões e aumento da rotatividade e terceirizações, tentativa de flexibilização da jornada, aplicação de banco de horas, horas extras excessivas, etc.

35 mil na luta

A campanha salarial do setor farmacêutico é coordenada pela Fetquim e unificada com sete sindicatos –– São Paulo, ABC, Campinas, Osasco, Vinhedo, Jundiaí e região e São José dos Campos e região. Juntos, esses sindicatos representam cerca de 35 mil trabalhadores em todo o Estado.

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