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CS Farmacêuticos: trabalhadores definem as reivindicações

Os/as trabalhadores/as das fábricas farmacêuticas de Campinas, Osasco e regiões aprovaram, no dia 24/02, a pauta de reivindicações proposta pela Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Estado de São Paulo), durante as assembleias realizadas ontem nos Centros de Formação e Lazer de Campinas e Osasco. A data base da categoria é 1º de abril.

Em tempos de brutais ataques aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, farmacêuticos decidiram lutar pela manutenção de todas as cláusulas sociais de nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Entre as cláusulas econômicas, os/as farmacêuticos/as reivindicam reajuste com reposição da inflação e mais 5% de aumento real. Para o piso, o valor de R$2.040,00 e para Participação nos Lucros e Resultados (PLR) R$ 4.080,00. A luta dos/as trabalhadores das fábricas farmacêuticas no estado de São Paulo é também para que o Vale Alimentação seja de R$ 467,65.

campinas assembleia     foto assembelia osasco leve    

Assembleia da Regional Campinas (esq) e da Regional Osasco (dir) foram realizadas ontem (24/02) para definição da pauta de reivindicações para a Campanha Salarial 2019 do Setor Farmacêutico.

A pauta dos 49.268 trabalhadores e trabalhadoras do ramo no estado de São Paulo será apresentada aos patrões representados pelo Sindusfarma na próxima quarta-feira, dia 27/02, às 14h, na sede da Fetquim.

Dados do setor Farmacêutico
Nos últimos 12 meses, a fabricação de produtos químicos e farmacêuticos aumentou 6,1%. E no estado de São Paulo este percentual foi ainda maior: 12,2%. A utilização da capacidade instalada da indústria farmacêutica está em 77,1%. O faturamento líquido em produtos farmacêuticos aumentou 11,5%. O mercado farmacêutico cresceu 8,25%. Em unidades aumentou 6,56%. No mercado de genéricos o crescimento foi de 9,13% e em vendas unitárias de 11,03%.

Vamos à luta!
Fique ligado nas mobilizações e assembleias convocadas pelo sindicato durante a campanha salarial. Tudo indica que a patronal virá para cima tentando retirar direitos conquistados em anos de luta. A exemplo do que já vem ocorrendo em diversas fábricas, só a resistência e disposição de luta dos/as companheiros/as nas fábricas junto com o sindicato são capazes de impedir os ataques.

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