Além do número de desmatamento ser o pior dos últimos 15 anos, o garimpo ilegal está acabando com o meio ambiente
Sob o governo Bolsonaro, a Amazônia está em destruição. Se não bastasse o aumento absurdo do desmatamento, um verdadeiro “condomínio de dragas de mineração” mostra o avanço dos garimpos ilegais nos rios da Amazônia, que se intensificou desde a eleição de Bolsonaro, em 2018. Isso porque o atual governo apoia os garimpeiros selvagens que navegam nos rios e nas florestas tropicais da Amazônia em busca de ouro.
Essa destruição só cresce sob o governo Bolsonaro, que reduziu a fiscalização ambiental e faz discursos e ações governamentais que claramente facilitam a atividade para “esquentar” o ouro ilegal. LEIA reportagem especial da Amazônia Real em conjunto com o Repórter Brasil, que investigou por 4 meses e analisou mais de 5 mil páginas de documentos para traçar o problema do garimpo ilegal e que devasta a maior terra indígena do Brasil.
Descontrole de incêndios
Além do incentivo à mineração ilegal, o fogo no Brasil está sendo usado como arma para o avanço da grilagem de terras e a expulsão de comunidades de seus territórios, provocando impactos ambientais, tais como seca e desmatamento.
Tudo isso apoiado pelo governo Bolsonaro, que estimula atividades que provocam a devastação ilegal, desmontou estruturas de fiscalização, reduziu a aplicação de multas ambientais e sempre agiu para acobertar os crimes cometidos nas florestas.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou na última semana a taxa de desmatamento registrada na Amazônia entre 1 de agosto de 2020 e 31 de julho de 2021. Foram 13.235 quilômetros quadrados de floresta desaparecidos. A última vez em que o bioma foi tão afetado foi em 2006, quando as medições apontaram 14.286 quilômetros quadrados de área desmatada. LEIA mais no portal Brasil de Fato.