Sob a pressão de uma greve que parou 100% a produção e o setor administrativo, a EMS Farmacêutica, em Hortolândia, se comprometeu a abrir negociações sobre diversas reivindicações dos trabalhadores (as).
Uma das razões do início da greve foi a radicalização da empresa na posição de recusa em negociar com o sindicato e os trabalhadores, tendo chegado a responder, somente por um telefonema informal, que as reivindicações não seriam atendidas e que nada seria tratado além do estabelecido no acordo coletivo da categoria.
Em assembleia às 5h30 de hoje, dirigente do Unificados
dá informes sobre negociações com a EMS (24/04/09)
Com a mudança de atitude, a greve iniciada ontem às 05h30 durou 24 horas e foi encerrada no mesmo horário na madrugada de hoje (24/04/09), com os trabalhadores aprovando, em assembleia, aguardar a abertura das negociações pela farmacêutica.
Os pontos
Entre os diversos pontos que serão negociados em maio entre o Sindicato Químicos Unificados, trabalhadores e a EMS estão a rediscussão para readequação de funções, cargos e carreira; a cesta básica; e a jornada, especificamente nas questões horas extras. Também ficou definido que não haverá o desconto das horas paradas durante a greve.
Mais detalhes
Para mais detalhes sobre a mobilização, telefonar para Valdir de Souza no (19) 7850.1930, ou Ivanildo Cristóvam no (19) 7819.3140, dirigentes sindicais que acompanharam a mobilização dos trabalhadores.
A EMS Farmacêutica produz remédios genéricos e tem aproximadamente 1.600 trabalhadores em sua planta industrial localizada na rodovia SP 101, km 08, em Hortolândia/SP.
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Imagens da paralisação
Devido à greve, sindicalistas e trabalhadores passam a
noite de 23 para 24 de abril em barraca erquida em frente
à EMS Farmacêutica, em Hortolândia
Paralisação foi de 100% na EMS, na produção e no
administrativo (23/04/09 – foto: João Zinclar)
Com a greve instalada, trabalhadores (as) aguardam que
EMS abra negociações (23/04/09 – foto: João Zinclar)