Grandes manifestações públicas foram realizadas no dia 7 de Setembro, nas capitais de estados e nas principais cidades brasileiras, por sindicalistas, centrais sindicais, e integrantes de movimentos sociais e populares de esquerda, marcando o Grito dos Excluídos 2012, sob o lema comum Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!.
O Sindicato Químicos Unificados e a Intersindical participaram dos atos em Campinas e em São Paulo. Em Campinas houve uma marcha pela avenida Francisco Glicério, do largo do Pará ao largo do Rosário. Em São Paulo, após concentração na praça da Sé, foi realizada caminhada até o parque Independência, onde houve apresentação de teatro popular e ato político.
A razão do Grito
A saúde e a educação públicas no Brasil estão deficientes a tal ponto que é impossível afirmar que são direitos de todos, além da falta de políticas para a reforma agrária e de programas habitacionais.
A precarização do trabalho aumenta, com ataques diretos e constantes aos direitos da classe trabalhadora. O número de vítimas de doenças do trabalho aumenta junto com o crescimento dos lucros dos patrões, inclusive os do agronegócio que exploram o homem e o meio ambiente.
Enquanto isso, os governos cortam verbas das áreas sociais e sucateiam os serviços básicos e os movimentos sociais, populares e sindicais são vítimas de criminalização quando reivindicam direitos básicos.
O que é o Grito
O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira.
Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.
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