O Sindicato Químicos Unificados iniciou a manhã de hoje, 14 de agosto, dia da
Jornada Nacional de Lutas, com participação na paralisação da rodovia SP 332,
em frente à Refinaria do Planalto, em Paulínia/SP, e com assembléia na Phisalia
Produtos de Beleza,
Osasco. No
regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo do Unificados estarão presentes nas
mobilizações que serão realizadas na cidade de São Paulo.
Em Brasília também ocorreram hoje grandes manifestações unitárias de
trabalhadores e do movimento social.
Em Paulínia
Trabalhadores e manifestantes param a rodovia SP 332
Por volta das 6h os sindicatos Químicos Unificados, Construção Civil,
Petroleiros, servidores municipais de Paulínia e Cosmópolis, mais a
Intersindical, Conlutas, PSOL e PSTU, além de vereadores de cidades da região,
interromperam o trânsito na rodovia General Milton Tavares de Souza, no km 130,
nas proximidades da Refinaria do Planalto (Replan), em Paulínia/SP.
Os trabalhadores de empresas localizadas no pólo petroquímico aderiram à
mobilização
Em Osasco
Unificados faz assembleia na Phisalia, em Osasco,
no dia da Jornada Nacional de Lutas
Na Phisalia Produtos de Beleza, em Osasco, no dia em que o povo vai às ruas,
assembleia reuniu os (as) trabalhadores(as) para fortalecer a luta pelas
reivindicações.
Para recompor a perda nos salários e no poder de compra considerando o preço
dos alimentos, os trabalhadores (as) da Phisalia começaram a esquentar as
mobilizações da Campanha Salarial 2009 reivindicando especificamente aumento
urgente no valor da cesta básica, que está
fornecimento de tíquete para todos.
Além do aumento do valor da cesta e do fornecimento do tíquete alimentação para
todos os trabalhadores (só alguns recebem atualmente), reivindicaram também um
programa de compensação de feriados e dias-pontes (pois hoje a Phisalia
troca um dia útil ou normal por sábado – que na jornada da empresa já é
compensado) e equiparação salarial.
Reivindicações da Jornada de Lutas
Químicos Unificados presente no ato em frente à Replan
A Jornada Nacional de Lutas, hoje, é o ponto alto de uma série de manifestações
de diversas organizações de trabalhadores, sindicatos, do movimento popular e
social, de partidos políticos de esquerda, do MST e do MTST que protestam
contra as tentativas do governo e patronal de fazer com que a classe
trabalhadora pague pela conta da crise.
As reivindicações unificadas são também a redução da jornada sem redução de
salários, estabilidade no emprego, fim do fator previdenciário, em defesa do
direito de greve e da liberdade e autonomia sindical, a não criminalização dos
movimentos sociais e das lutas contra a pobreza e a exploração e a taxação das
grandes fortunas.
Reformas agrária e urbana
A mobilização ocorre em todos os estados brasileiros, nas capitais e maiores
cidades. Ela teve início em 06 de agosto, com diversas marchas coordenadas pelo
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MTS). Maiores informações sobre a
mobilização nacional do MST em http://www.mst.org.br/node/7794
O Unificados participou da caminhada realizada entre Campinas e São Paulo pelo
MST, com perto 1.200 integrantes, de
aproximadamente
quilômetros
Entre diversas outras questões, o MST reivindica a reforma agrária e o
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) pede a reforma urbana.
Motorista deixa o caminhão e vai acompanhar de perto o
ato