Nesta semana, o Unificados percorreu fábricas das regiões de Campinas e Osasco para dialogar com os/as trabalhadores/as sobre a campanha salarial 2018. A primeira rodada de negociação foi marcada para o dia 9/10, às 10h, no Sindicato dos Químicos de São Paulo. A data base da categoria é 1º de novembro.
Após a reforma trabalhista, mais uma vez, a prioridade da campanha é a manutenção das cláusulas da convenção coletiva de trabalho que garante direitos a mais à categoria química (horas extras a 70% e 110%, adicional de turno a 20%, auxílio para quem tem filho com deficiência, valor mínimo de PLR, entre tantos outros).
Além disso, a pauta apresentada pela Fetquim aos patrões defende como reivindicação econômica:
– Salário normativo: R$ 1.700
– Reajuste salarial: Reposição da inflação (INPC) mais 5% de aumento real
– Participação nos Lucros e Resultados (PLR) mínima: valor igual a dois pisos salariais com taxa negocial para todos os trabalhadores.
– A proposta é de que a CCT tenha validade por 2 anos.
A Regional Campinas do Unificados realizou assembleias na Yara/Galvani, em Paulínia, nesta quinta-feira (04/10). Além de abordar a campanha salarial, pontos específicos da fábrica, a assembleia alertou os trabalhadores quanto ao momento político que exige posicionamento dos trabalhadores nestas eleições. O sindicato distribuiu um material da Intersindical Central da Classe Trabalhadora que aponta os deputados do estado de São Paulo que votaram para a destruição dos direitos trabalhistas: Carlos Sampaio (PSDB), Luis Lauro Filho (PSB), Pastor Paulo Freire (PR), Roberto Alves (PRB).
Já a Regional Osasco realizou assembleias nesta quinta (04/10) na Yamá Cosméticos, em Cotia. Além de informar os trabalhadores sobre os principais pontos da campanha, o sindicatou repassou informações a respeito de um recente avanço no Convênio médico, fruto da mobilização e pressão feita pelos trabalhadores.
Na quarta (03/10), os dirigentes de Osasco estiveram na Eldorado Indústrias Plásticas (03/10), em Barueri.
