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Patronal oferece reajuste de 16%, abaixo da inflação, o que provoca arrocho salarial.


Em uma última tentativa de acordo em rodada de negociação realizada na tarde do dia 3 de novembro, na Fiesp – Federação das Indústrias no Estado de São Paulo, a patronal radicalizou
na proposta de reajuste salarial de 16% contra uma projeção de inflação de 16,5% para o período de 1 de novembro de 2002 a 31 de outubro de 2003, nossa data base, conforme o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor do I BGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Para os salários acima de R$ 4.500,00, o reajuste teria o valor fixo de R$ 720,00.Esse índice de reajuste em 16% levaria ao arrocho salarial para os trabalhadores, com perda real no poder de compra.

Com essa intransigência dos empresários os sindicalistas cutistas presentes na negociação não assinaram o acordo coletivo, conforme decisão tomada pelos(as) trabalhadores(as) em assembléias realizadas nas regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo no dia 31 de outubro, na qual o entendimento unânime foi o de que deveria ser recusada qualquer proposta que viesse a arrochar os salários, não cobrindo nem mesmo a inflação do período.

Luta fábrica por fábrica inclusive com greves

Agora, a campanha salarial será desenvolvida na luta fábrica por fábrica. Nesse sentido, todas já receberam a pauta de reivindicações dos sindicatos. Essa mobilização terá início em 4 de novembro, inclusive com a deflagração de greves e de paralisações pontuais para que nossas reivindicações sejam atendidas. Essa decisão também foi tomada pelos trabalhadores nas assembléias do dia 31 de outubro.

Nova assembléia em 14 de novembro, nas regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo

Para avaliar o resultado das mobilizações fábrica por fábrica, uma nova assembléia nas regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo já está marcada para o dia 14 de novembro. Compareça. Venha participar da decisão sobre os rumos da Campanha Salarial 2003. Venha dar sua opinião sobre essa luta na defesa de nossos direitos e contra a tentativa patronal de nos explorar ainda mais, arrochando nossos salários.

Trabalhadores tentaram acordo.Patrões mantém-se intransigentes

Em uma tentativa de conseguir um acordo na negociação na Fiesp no dia 3 de novembro, os sindicalistas cutistas do Ramo Químico chegaram a propor o índice de reajuste salarial de 18,1% contra os 20% inicialmente reivindicados, que incluiam aumento real a título de produtividade. Quanto à PLR – Participação nos Lucros e Resultados mínima, chegaram aos R$ 450,00 mas a patronal não foi além dos R$ 380,00, o que representa um reajuste de pouco mais de 8%, cerca de 50% da inflação projetada para o período.

140 mil em luta

Os sindicatos cutistas do Ramo Químico estão organizados na CNQ – Confederação Nacional do Ramo Químico e representam cerca de 140 mil trabalhadores no estado de São Paulo, abrangendo as indústrias químicas, farmacêuticas, plásticas, perfumaria, abrasivos e similares.

Assembléia Geral da Campanha Salarial

Dia 14 de novembro – às 18:30 hs

*Campinas: Av Barão de Itapura, 2022, Guanabara
*Osasco: Pça Joaquim dos Santos Ribeiro, 265, km 18
*Vinhedo: Rua Ricardo Braghetto, 36, Centro

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