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Greve garante reajuste maior na Alcar Abrasivos


Paralisações temporárias na Sholle do Brasil e Stilex Abrasivos, ambas também em Vinhedo, forçam empresas a abrirem negociações

Uma greve que paralisou em 100% a produção da Alcar Abrasivos garantiu aos trabalhadores um reajuste salarial superior ao acordo coletivo assinado pela categoria com a patronal, representada pela Fiesp – Federação das Indústrias no Estado de São Paulo, que estabeleceu o índice em 8%. Após 6 horas em greve, iniciada logo após assembléia realizada no dia 7 último, e que foi aprovada por unanimidade pelos 150 trabalhadores da empresa, a Alcar concordou em dar mais 1% de aumento real nos salários a partir de 1º de março e de elevar em 15% o valor mínimo do pagamento da PLR – Participação nos Lucros e Resultados do ano de 2005.

Assim, na campanha salarial da categoria, com data-base em 1º de novembro, os trabalhadores da Alcar conquistaram um reajuste salarial de 9%, porcentagem que significa 5,72% de reposição da inflação nos últimos doze meses mais o aumento real de 3,28%. A PLR mínima na Alcar será de R$ 460,00.

A Alcar Abrasivos é situada em Vinhedo e produz abrasivos (rebolos e vitrificados). Ela é de propriedade do prefeito eleito do município nas últimas eleições, Kalu Donato (PL). Duas outras mobilizações também realizadas nesse ano na Alcar garantiram melhorias nas condições de trabalho, tais como convênio médico, cesta básica e reclassificação de faixas salariais.

Pressionadas, Sholle e Stilex abrem negociações

Paralisações temporárias da produção realizadas pelos 100 trabalhadores da Sholle do Brasil (que produz embalagens plásticas para alimentos) no dia 08 de maio e pelos 60 trabalhadores da Stilex Abrasivos Ltda (abrasivos) na manhã de hoje (09 de maio), ambas também em Vinhedo, forçaram as empresas a abrirem negociações para discussão de um índice superior de reajuste nos salários. A reunião entre representantes dos trabalhadores, do sindicato e das Sholle será amanhã (dia 10 de maio) e com a Stilex será na segunda-feira (13 de dezembro).

Pressão nas fábricas garante reajustes maiores

Colocando em prática a tática da luta fábrica por fábrica, conforme decisão da assembléia realizada no dia 12 de novembro no sindicato, vários(as) companheiros(as) partiram para a pressão e conseguiram um reajuste salarial superior nas empresas abaixo:

*Planmar Ind. e Com. de Plásticos – 11% (5,28% de aumento real).

*Covert Tintas e Vernizes – 10% (4,28% de aumento real).

*Fábile Ind. e Com. de Plásticos – 11% (5,28% de aumento real)

*Cibemari Ind. e Com. de Plásticos – 11% (5,28% de aumento real).

*Langal Ind. e Com. de Plásticos – 11% (5,28% de aumento real).

*Buckman Laboratórios Ltda – 11% (aumento real de 5,28%).

*Ashland Resinas Ltda – 9,54% (3,85% de aumento real mais melhorias sociais específicas).

*Fort Dodge Saúde Animal – 8% a partir de 1% de novembro mais 2% a partir de 1º de janeiro (a soma representa um aumento real de 4,28% a partir do início de 2005).

*Croda do Brasil – 8% mais 5% para 35% da produção (para esses, mais 7,28% de aumento real).

*EMS Farmacêutica – 8% mais 1% a partir de março (que representará 3,28% de aumento real).

* Farmaplast Ind. Emb. Plásticas – 10% (aumento real de 4,28%).

* Alcar Abrasivos – 8% a partir de 1º de novembro + 1% a partir de 1º de março (a soma representa um aumento real de 3,28%)

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