Trabalhadores(as) erguem os braços e aprovam assinar acordo coletivo na campanha salarial 2007, em assembléia realizada no noite de 09 de novembro de 2007 no sindicato – foto editada para evitar identificação.
Assinar o acordo coletivo com o reajuste salarial de 6,7% e manter a luta por fábrica para conquistar um aumento ainda maior foi a decisão das trabalhadoras e trabalhadores presentes na assembléia realizada na noite de ontem (09/11/07) nas sedes das regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo do Sindicato Químicos Unificados. A decisão foi por maioria maciça, com apenas duas abstenções.
Este reajuste repõe a inflação dos últimos doze meses, projetada em 4,7% (índice oficial ainda não foi divulgado), mais um aumento real nos salários de 2%.
Com esta aprovação dos trabalhadores, a nova convenção coletiva (acordo) da categoria química será assinada entre a patronal e os sindicatos no próximo dia 13. Ela é retroativa a 1º de novembro (data base da categoria) e terá vigência até 31 de outubro de 2008.
A luta está firme e forte nas fábricas
Desde o final de agosto o sindicato faz assembléias da campanha salarial 2007 nas fábricas da base territorial. Em muitas delas os trabalhadores estão mobilizados e indicam a disposição de conquistar um reajuste maior do que os 6,7%, além de superar problemas específicos que existem na fábrica conforme pauta de reivindicações que aprovaram em assembléias e o sindicato protocolou nas empresas.
Nestas, a luta continua firme e forte em busca de maiores avanços econômicos, sociais e de melhores condições de trabalho.
Piso salarial e PLR mínima
Com o novo acordo coletivo, o piso da categoria teve um reajuste de 7,4% e passou de R$ 637,60 para R$ 685,00. O valor mínimo da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foi reajustado em 8,3%, indo de R$ 462,00 para 500,00.
Houve também avanços em alguns itens sociais do acordo coletivo, que serão divulgados no decorrer da semana e no próximo jornal do sindicato.