Na Boainain, em Jandira
Na manhã de hoje (06/11/08), os trabalhadores da Boainain Ind. e Com. Ltda., de Jandira, iniciaram uma paralisação de advertência com duração de 24 horas.
Dias antes da greve, foram realizadas duas assembléias para aprovação de uma pauta de reivindicações que inclui reajuste salarial e PLR maiores que os da última proposta do sindicato patronal, plano de cargos e salários, efetivação dos terceirizados, entre outras reivindicações específicas.
Trabalhadores da Boainain, de Jandira, votam pela greve de 24 horas
em 06 de novembro (foto editada para proteger os trabalhadores)
Aviso de greve, com prazo de 48 horas para a Boainain responder, foi protocolado em 03 de novembro. Como a empresa não manifestou interesse em negociar, não atendendo ao pedido de reunião feito pelo Unificados, 100% dos trabalhadores da produção paralisaram por completo as atividades.
Maiores informações com o dirigente sindical Everaldo: (11) 7838-3131 ou na subsede do sindicato em Barueri: (11) 4198-1387 ou 4198-7896.
A Boainain Ind. E Com. Ltda fica na Rua Rio Grande do Sul, 325, Jardim Alvorada, Jandira/SP. Tem aproximadamente 100 trabalhadores e produz tintas, vernizes e solventes com a marca Bona e Tozan.
No Flint Group, em Cotia
Os trabalhadores do Flint Group, segundo produtor mundial de tintas gráficas, da unidade de Cotia, fizeram uma paralisação de 24horas a partir da noite do dia 04 de novembro. A totalidade da produção entrou em greve.
Os principais pontos da pauta, aprovada pelos aproximadamente 280 trabalhadores da empresa, são o reajuste salarial de 15%, piso de R$860,00 e pagamento de adicional de periculosidade e insalubridade.
Com a greve, foi protocolada nova pauta reiterando todas as reivindicações. Caso a empresa não atenda, os trabalhadores já decidiram que a paralisação será por tempo indeterminado.
O Flint Group fica na Rodovia Raposo Tavares, Km. 27,5 – 06707-000 – Cotia – SP.
Na Itambé, em Vinhedo,
greve chega no 8º seu dia
A greve iniciada no dia 29 de outubro pelos aproximadamente 50 trabalhadores da Itambé Abrasivos, em Vinhedo, alcança hoje (06/11/08) o seu oitavo dia. O motivo da greve é a recusa da empresa em negociar a pauta de reivindicações aprovada pelos trabalhadores, que é:
a) aumento real de mais 2% além do índice a ser definido no acordo coletivo da categoria (a proposta patronal é de 9%);
b) refeição servida na fábrica; e,
c) Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor mínimo de R$.1000,00.
Derrota patronal na Justiça
A Itambé entrou no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região (Campinas), no dia 04 de novembro, com um pedido de julgamento da greve e a determinação judicial de “volta imediata ao trabalho”.
A Justiça não acatou o pedido da empresa, com a alegação de que sua atividade não se trata de “serviço essencial” à população. O TRT marcou para o dia 11 uma audiência com o objetivo de tentar um acordo entre a Itambé e os trabalhadores. Caso o acordo não ocorra, o tribunal fará o julgamento em data posterior.
Até o dia 11, conforme decisão dos trabalhadores, a greve tem prosseguimento na Itambé Abrasivos.