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Bann Química radicaliza e leva à greve, em Paulínia

Com a total intransigência da Bann Química em atender ou ao menos negociar as reivindicações específicas por eles apresentadas e protocoladas pelo Unificados, os trabalhadores da Bann Química, em Paulínia, entraram em greve na manhã de 04 de novembro. A decisão foi tomada em assembleia na portaria da empresa.

Trabalhadores da Bann Química, em Paulinia, em greve dia 04/11/10 (Foto: João Zinclar)

Trabalhadores da Bann Química, em Paulinia, em greve
dia 04/11/10 (Foto: João Zinclar)

A mobilização pelas reivindicações específicas está colada à campanha salarial 2010 da categoria química.

Aviso ignorado

Prioritariamente, os trabalhadores querem o fim do turno 6 X 1, implantado arbitrariamente e irregularmente pela Bann.

Como sistematicamente a empresa se recusa a atender ou a negociar as reivindicações, em assembleia dia 27/10/10 os trabalhadores decretaram o estado de greve. Deste então a Bann está oficialmente comunicada de que a paralisação poderia ter início a qualquer momento.

As demais reivindicações específicas são melhores e mais seguras condições de trabalho – que conta com equipamentos obsoletos – e implantação da cesta básica.

Trabalhadores da Bann, em greve, se informam sobre a campanha salarial (Foto: João Zinclar)

Trabalhadores da Bann, em greve, se informam sobre a
campanha salarial (Foto: João Zinclar)

A Bann Química tem cerca de 200 trabalhadores e produz índigo blues (tintas para tecidos jeans).

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