O grande aumento da produtividade, o alto lucro das químicas e o notável crescimento no uso da capacidade de produção das máquinas e equipamentos levaram as trabalhadoras e trabalhadores presentes na assembleia de campanha salarial realizada no dia 24 na Regionais de Osasco e no dia 26 em Campinas a decidirem por fazer pressão total para a conquista de um significativo e decente aumento real nos salários.
A Regional Vinhedo fará sua assembleia nos próximos dias.
A redução da jornada de trabalho sem redução nos salários, com os sábados e domingos livres; o aumento no piso salarial e na Participação nos Lucros e Resultados (PLR); a extensão dos benefícios aos contratados terceirizados e as questões chamadas sociais também foram destacadas como mais do que justas reivindicações a serem conquistadas.
Reivindicações específicas a serem encaminhadas a cada fábrica também foram discutidos e aprovados.
Na assembleia em Osasco, dia 24/09/10, trabalhadoras
e trabalhadores aprovam pauta de reivindicações
Principais reivindicações
Estes foram os principais eixos reivindicatórios aprovados pelas trabalhadoras e trabalhadores na assembleia:
– Reajuste salarial de 13%;
– Piso salarial de R$ 1.060,00 e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) mínima de R$ 1.200,00;
– Redução da jornada de trabalho, sem redução nos salários, com sábados livres;
– Licença maternidade de 180 dias e reajuste no valor do auxílio creche;
– Igualdade de condições para os terceirizados nas empresas.
Números mostram que a luta é muito justa
Assim como o já ocorrido no encontro de base realizado no dia 29 de agosto, na assembleia os números apresentados no estudo econômico preparado pelo Unificados foram decisivos para que as companheiras e companheiros decidissem a partir para forte mobilização e pressão nas fábricas.
O estudo vem sendo publicado em sucessivas edições do Jornal do Unificados e está publicado no site do sindicato.
Acesse AQUI para ler o estudo na íntegra.
Arlei Medeiros, da Regional Campinas, fala durante
assembleia de 26/09/10 (Foto João Zinclar)
Unir, agitar e mobilizar
Como não houve aquisição significa na compra de máquinas novas e nem aumento no número de trabalhadores contratados, fica claro que este grande crescimento das químicas se dá por meio do aumento da exploração sobre os trabalhadores.
E agora, na campanha salarial, é hora da categoria arrancar sua parte do bolo.
As trabalhadoras e trabalhadores decidiram que é obrigação de todas e de todos, ao pé da máquina, no transporte e nos momentos de descanso de convencer e chamar para a responsabilidade da participação ativa de todas trabalhadoras e trabalhadores.
Assim, a partir de agora, no chão da fábrica a ordem é: unir, agitar e mobilizar.
Todas as formas de luta deverão ser usadas para conquistar as reivindicações, inclusive a greve se necessário for.
Participe
Todos nesta luta. Participe firme e decidido das atividades organizadas pelo Unificados. Pare nas assembleias. Mostre de forma muito clara à patronal que você sabe que produziu o crescimento da fábrica e que agora faz questão de receber o que lhe é de inquestionável direito!