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Campanha salarial: Reivindicações são aprovadas pelos trabalhadores

Agora é hora de muita união, organização e mobilização nas fábricas com o objetivo de pressionar a patronal e garantir avanços e conquistas na campanha salarial 2011 da categoria. A data base é 01 de novembro e o período aquisitivo corresponde ao período de 01 de novembro de 2010 a 31 de outubro de 2011.

As trabalhadoras e trabalhadores presentes nas assembleias realizadas dias 23 de setembro nas regionais de Osasco (foto acima) e Vinhedo e no dia 25 em Campinas aprovaram a pauta de reivindicações indicada pelas companheiras e companheiros presentes no encontro de base realizado dia 4 de setembro, em Cajamar. E ela foi entregue à patronal em 03 de outubro.

Este ano a campanha salarial abordará apenas as questões econômicas, pois as sociais assinadas no acordo em 2010 têm vigência por dois anos.  As imagens na matéria estão editadas para evitar identificação dos trabalhadores.

 

 

Assembleia de campanha salarial na Regional Campinas, em 25 de setembro 2011

 

Questões específicas

 

Também foram discutidos problemas existentes em cada fábrica, tais como assédio moral, más condições, alimentação e riscos à saúde, entre outros, que serão agregados em pauta específica para serem solucionados.

As reivindicações

• 6% de aumento real nos salários, além da reposição da inflação.

• Piso salarial de R$ 1.200,00.

• PLR mínima de R$ 1.200,00.

• Redução da jornada de trabalho sem redução nos salários.

• Direito à organização no local de trabalho (OLT)


Inflação sobe e lucro
das empresas também

A inflação no período de 01/11/2010 a 31/10/11 está projetada em 6,08. Por outro lado, o faturamento das empresas, conforme estudo econômico preparado pelo Unificados, o faturamento real da indústria química no primeiro quadrimestre de 2011 cresceu 7,5% em relação ao mesmo período de 2010. Em todo o ano de 2010, o faturamento líquido cresceu 14% em relação a 2009.

A indústria de transformados plásticos cresceu 17% em 2010 em relação ao faturamento de 2009.

Portanto, nada mais justo do que a luta da categoria pela reposição da inflação mais 6% de aumento real nos salários.

Mas, essa conquista virá somente com muita luta e pressão, pois a patronal, como é próprio do sistema capitalista, não irá repassar de “boa vontade” este crescimento para os trabalhadores.

Trabalhadores que, na verdade, foram os que promoveram este crescimento com o duro cotidiano no chão das fábricas.

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