A patronal do ramo químico fez a contraproposta de um reajuste salarial de 9% para a categoria, na última rodada de negociações ocorrida na tarde de hoje (31/10/11), em São Paulo (foto acima, de Dino Santos). Considerando que a inflação projetada para os últimos doze meses é de 6,82%, este reajuste traz um aumento real de 2,04% nos salários. Esta porcentagem seria aplicada até o teto de R$ 6.841,68. Acima disso, o reajuste seria um fixo de R$ 615,75.
Com um reajuste de 10,11% o piso salarial passaria para R$ 980,00 e a participação nos lucros e resultados (PLR), com a correção de 10,61% seria de R$ 730,00.
Trabalhadores(as) decidirão em assembleia
nas regionais Campinas, Osasco e Vinhedo
A decisão em aceitar ou não esta proposta que a patronal diz ser a última, será tomada pelas trabalhadoras e trabalhadores em assembleia a ser realizada nas sedes das regionais de Osasco e Vinhedo no dia 11 de novembro (sexta-feira), com início às 18h, e na Regional Campinas em 13 de novembro (domingo), às 10h, no Centro de Formação e Lazer (Cefol).
A data base da categoria é 01 de novembro e corresponde ao período aquisitivo de 01 de novembro de 2010 a 31 de outubro de 2011. A inflação para os reajustes salariais tem como base a porcentagem apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O índice oficial da inflação de novembro/2010 a outubro/2011 deverá ser divulgado no próximo dia 11.
Primeira proposta recusada na mesa
Momentos antes de chegar a esta proposta, os representantes das empresas haviam colocado um reajuste de 8,5% nos salários, 9% no piso que passaria então para R$ 970,10 e 9% na plr que iria para R$ 719,40.
Os sindicalistas recusaram esta primeira proposta diretamente na mesa, afirmando que nem a levariam para apreciação pela categoria nas assembleias.