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Assembleias na 3M, em Sumaré, e na Adelbras, em Vinhedo

 

Uma assembleia na 3M do Brasil (foto acima), em Sumaré, e outra na Adelbras Fitas Adesivas, em Vinhedo, foram realizadas pelo Sindicato Químicos Unificados na manhã de hoje (15/out/12), em continuidade à mobilização na campanha salarial 2012 do ramo químico.

Além das reivindicações gerais da categoria, nas duas empresas foram discutidos com as trabalhadoras e trabalhadores os problemas específicos que também precisam ser superados.

3M do Brasil

 

Rosângela Paranhos, dirigente do Unificados, em assembleia na 3M (foto: João Zinclar)
Rosângela Paranhos, dirigente do Unificados, em assembleia na 3M (foto: João Zinclar)

 

Na 3M, os trabalhadores exigem um aumento significativo na participação nos lucros e resultados (PLR), que na multinacional é um dos mais baixos da região; o fim do assédio moral e a reversão do processo de transferência dos funcionários do setor logística, à revelia destes, para um sindicato de outra categoria, com o objetivo de flexibilizar os direitos, desorganizar a luta interna e assim garantir maior margem de exploração.

Adelbras

 

Francisco Natal, dirigente do Unificados, em assembleia na Adelbras
Francisco Natal, dirigente do Unificados, em assembleia na Adelbras

 

Na Adelbras, as reivindicações específicas são: convênio médico (que a empresa trocou sem consultas os trabalhadores, e piorou); PLR maior e o fim do assédio moral.

Campanha salarial

A campanha salarial do ramo químico tem data base em 01 de novembro, e corresponde ao período aquisitivo de 01 de novembro de 2011 a 31 de outubro de 2012. Ontem (10/1012), em São Paulo, houve a primeira rodada de negociações entre representantes das empresas e sindicalistas, mas não houve avanços.

Estas são as reivindicações da categoria química na campanha salarial 2012, aprovadas em assembleias e entregues à patronal.

• 12% de reajuste salarial, que engloba reposição da inflação no período e 6% de aumento real com base nos ganhos do setor.

• Redução da jornada de trabalho de 44h para 40h semanais, sem redução nos salários, com sábados e domingos livres.

• Fim da terceirização e direitos iguais para todos.

• Auxílio creche até os cinco anos da criança.

• Licença maternidade em 180 dias.

• Implantação de plano de cargos e salários.

• Cesta básica ou cartão alimentação para todos.

• Estabilidade até à aposentadoria para os trabalhadores acidentados.

• Fornecimento de refeição ou cartão alimentação.

160 mil em luta

No estado de São Paulo, os sindicatos que fazem a campanha salarial unificada na Federação dos Trabalhadores das Indústrias Químicos do Estado de São Paulo (Fetquim) representam cerca de 160 mil trabalhadoras e trabalhadores. São o Sindicato Químicos Unificados (Campinas, Osasco e Vinhedo), Químicos e Plásticos de São Paulo, Químicos do ABC, Químicos de São José dos Campos e de Jundiaí.

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