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Campanha salarial 2012, decisão: Lutar para avançar na fábrica!

 

Assinar como patamar mínimo a contraproposta feita pela patronal na campanha salarial 2012 do ramo químico e manter a mobilização para garantir avanços específicos por fábrica foi a decisão das companheiras e companheiros nas assembleias realizadas nas regionais de Osasco e Vinhedo, no dia 09 de novembro, e em Campinas, no dia 11 de novembro. As fotos estão editadas para evitar a identificação dos(as) trabalhadores(as) nas assembleias.

 

Assembleia na Regional Osasco, dia 09 de novembro de 2012
Assembleia na Regional Osasco, dia 09 de novembro de 2012

 

Nos salários, o acordo para a categoria prevê um reajuste salarial de 7,8%. Este índice repõe a inflação anual de 5,99% e inclui aumento real de 1,81%. Inicialmente, a proposta patronal era de 7%, mas subiu para 7,8% com a recusa dos sindicalistas em negociar neste patamar e em razão das assembleias e atrasos na produção que desde outubro se desenrolam na base territorial do Sindicato Químicos Unificados.

Todas as cláusulas sociais foram mantidas e renovadas. No início das negociações da campanha salarial, a patronal apresentou uma proposta que previa a redução de algumas destas cláusulas, mas que foram repelidas de imediato pelos sindicalistas, com o recado de que se houvesse insistência na ideia as mobilizações caminhariam até para a greve nas fábricas. Ao final, a patronal recuou da intenção de reduzir as cláusulas sociais no acordo coletivo.

 

Assembleia na Regional Vinhedo, dia 09 de novembro de 2012
Assembleia na Regional Vinhedo, dia 09 de novembro de 2012

 

“Razoável”

Mesmo com a decisão de assinar esta proposta patronal a título de “patamar mínimo”, as assembleias entenderam que o acordo está em condições “razoáveis”. Por estas razões:

a) O índice de 7,8% está entre os mais altos conquistados nas diversas categoriais profissionais em todo o Brasil durante 2012.

b) O reajuste de 9,55% no piso nas fábricas com mais de 50 trabalhadores, o que significa um aumento real de 3,56%, e garante o salario mínimo de R$ 1.073,60 na categoria. Essa é uma conquista importante, principalmente no setor plástico.

c) O reajuste de 13,7% na participação nos lucros e resultados (PLR) nas fábricas com mais de 50 trabalhadores, o que significa um aumento real de 7,8%, que vai para o valor mínimo de R$ 830,00. Esta cláusula é importante nas muitas fábricas nas quais não há acordo próprio de plr.

d)
Muitas empresas poderiam utilizar o argumento de que como o acordo não foi assinado, elas estariam desobrigadas a pagar, desde 01 de novembro, o aumento salarial de 7,8%. E, caso a patronal resolvesse levar esta indefinição para o dissídio coletivo (deixar que a Justiça decida qual índice deveria ter o reajuste), esta ação levaria anos para ser julgada e poderia, até mesmo, sair uma decisão de que apenas a reposição da inflação (5,99%) “seria o suficiente”.

 

Assembleia na Regional Campinas, em 11 de novembro de 2012
Assembleia na Regional Campinas, em 11 de novembro de 2012

 


Demais sindicatos químicos

A campanha salarial do ramo químico é centralizada na Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico no Estado de São Paulo. Participam da campanha o Sindicato Químicos Unificados, os Químicos e Plásticos de São Paulo, os Químicos do ABC, os Químicos de São José dos Campos e os de Jundiaí. Juntos, representam cerca de 170 mil trabalhadores.

Todos estes outros sindicatos químicos fizeram assembleias da campanha salarial 2012 no dia 09 de novembro (sexta-feira), e em todos a decisão foi de assinar a convenção coletiva.

O acordo mínimo

Com a assinatura, assim fica garantido na nova convenção coletiva:

• 7,8 de reajuste até o teto de R$ 7.375,25. Após este valor, aumento fixo de R$ 575,27.

• 9,55% de reajuste no piso nas empresas acima de 50 trabalhadores, que o elevaria para R$ 1.073,60. E de 7,8% nas até 50, que seria de R$ 1.056,00.

• 13,7% de reajuste na PLR nas empresas acima de 50 trabalhadores, que iria para R$ 830,00. E de 7,8% nas até 50, que chegaria a R$ 787,00.

• Manutenção de todas as cláusulas sociais.

A data base da categoria é 01 de novembro e corresponde ao período aquisitivo de 01 de novembro de 2011 a 31 de outubro de 2012. O índice oficial da inflação para correções salariais é o medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

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