7,8% de aumento salarial é a proposta feita pela patronal na última rodada de negociações (foto acima), realizada hoje pela manhã (31 de outubro), em São Paulo. Este índice repõe a inflação anual prevista de 5,8% e aumento real de 1,87% nos salários. O índice oficial da inflação, medida pelo INPC/IBGE, será divulgado no dia 12 de novembro. A data base da categoria é 01 de novembro.
A proposta na íntegra
Esta é a íntegra da proposta patronal:
7,8 de reajuste até o teto de R$ 7.375,25. Após este valor, aumento fixo de R$ 575,27.
9,55% de reajuste no piso nas empresas acima de 50 trabalhadores, que o elevaria para R$ 1.073,60. E de 7,8% nas até 50, que seria de R$ 1.056,00.
13,7% de reajuste na PLR nas empresas acima de 50 trabalhadores, que iria para R$ 830,00. E de 7,8% nas até 50, que chegaria a R$ 787,00.
Pressão já garantiu direitos.
Agora, rumo a aumento maior
Entre outros, no início das negociações a patronal queria reduzir de 4% para 0,5% a multa sobre atrasos no pagamento do adiantamento, do salário e pela não entrega no prazo do demonstrativo de pagamento; além de também reduzir o salário do menor aprendiz.
Respaldados pela mobilização das trabalhadoras e trabalhadores, com assembleias e atrasos no início da produção nas fábricas, os dirigentes do Unificados firmaram o pé que não seriam aceitas, de forma alguma, qualquer redução nos direitos. Pressionada, a patronal recuou.
Assembleias decisórias
Agora, às trabalhadoras e trabalhadores cabe participar ativamente das assembleias nas regionais de Osasco e Vinhedo (dia 9/11) e de Campinas (dia 11/11), e, nela, tomarem decisões sobre esta proposta patronal e definir os rumos da luta na campanha salarial 2012.
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