Na última rodada de negociações, a patronal do setor farmacêutico propôs o índice de 8% para reajuste nos salários. É pouco, em comparação com o crescimento da produtividade, das vendas e do lucro do setor, avalia o Sindicato Químicos Unificados.
Mas, quem decidirá isso e os rumos da luta são as trabalhadoras e trabalhadores em assembleia nas regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo.
Osasco
– Dia 12/04 (sexta-feira) – Início às 18h30
– Praça Joaquim dos Santos Ribeiro, n.º 265, km 18.
Vinhedo
– Dia 12/04 (sexta-feira) – Início às 18h30
– Rua José Matheus Sobrinho, n° 494, centro.
Campinas
– Dia 14/04 (domingo) – Início às 10 horas
– No Cefol: Rodovia D. Pedro I, km 118
Descontada a inflação, aumento real estará
perto de 1%. Empresas crescem bem mais!
Ao final de quatro rodadas de uma das mais duras negociações da história de campanha salarial entre sindicalistas e representantes da patronal, a proposta de aumento salarial é de 8%. Descontada a inflação anual projetada (o índice oficial do INPC será divulgado perto de 15 de abril), o aumento real estaria em torno de 0,7%.
Já o crescimento das vendas das indústrias do setor, em 2012, foi de 18%.Nas cláusulas sociais não ocorreram avanços. Ao contrário, a patronal queria reduzir 26 delas e foi preciso muita firmeza dos sindicalistas para mantê-las em vigência.
Na avaliação dos sindicalistas, a atual proposta patronal é muito ruim. Ela é uma grande contradição frente ao crescimento do volume de produtividade, vendas e lucros do setor em 2012. As vendas, por exemplo, foram 18% maiores em relação ao ano anterior.