O Instituto Brasileiro de Análises Agronômicas Ltda (Ibra), em Sumaré, por meio de seu representante que é dirigente da empresa, RH e também o filho do dono, mostrou que ainda está na idade da pedra nas relações trabalhistas. Ignorando todos os direitos legais da classe trabalhadora, ele interrompeu uma assembleia do Unificados, chamou a polícia, fez boletim de ocorrências (foto acima) e, sem noção, mandava os trabalhadores entrarem para dar início à produção.
Dois vexames ao mesmo tempo: Portava-se com um ogro e não foi ouvido pelos trabalhadores, que continuaram firmes na assembleia que discutia a campanha salarial 2014. Organizar-se em associação sindical, fazer assembleias, defender seus direitos e se informar por meio de representantes de sua categoria são direito legais da classe, garantidos na legislação e na Constituição.
Com esta intervenção descabida e ilegal do RH, dirigente e filho do dono, tudo ao mesmo tempo, a assembleia que tinha previsão de duração para uma hora terminou somente após duas horas. Com a produção parada. Ou seja, outro erro dele.
Reivindicações específicas
Estas são as reivindicações específicas dos trabalhadores para a Ibra:
1) Fim imediato do grande assédio moral (A intervenção na assembleia de hoje é prova disso).
2) Pagar o auxílio creche, conforme obrigação da empresa estipulada na convenção coletiva da categoria.
3) Instalar Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), conforme está obrigada por legislação trabalhista.
4) Passar a aceitar atestado médico do Sistema Único de Saúde, o que ela recusa e não considera. Não dar advertência e suspensão por três dias por faltas justificadas por questões de saúde.
Imagens da assembleia na Ibra, com
tentativas de interrupção pelo filho do dono