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Sob pressão, patronal sobe para 7%. Aumento real é de 1,5%. Assembleia decidirá

Os representantes das empresas farmacêuticas subiram para 7% a proposta de reajuste salarial – o que significa perto de 1,5% de aumento real – na reunião de negociação realizada na tarde de hoje (28/03/14) com os sindicalistas, em São Paulo.

No dia 26 a proposta da patronal fora de 5,62% (a previsão da inflação), índice rejeitado de imediato pelos dirigentes sindicais.

Quanto à licença maternidade, a proposta é de que ela seja desde já elevada para o período de 180 dias nas empresas com mais de 250 trabalhadores. Pela anterior, feita no dia 26, ela seria implantada apenas nas empresas com mais de 500 trabalhadores.

 

Rosângela Paranhos, dirigente do Sindicato Químicos Unificados, argumenta na reunião de negociação hoje com a patronal (Foto: Dino Santos)
Rosângela Paranhos, dirigente do Sindicato Químicos Unificados, argumenta na reunião de negociação hoje com a patronal (Foto: Dino Santos)

 

A proposta patronal completa

• 7% de reajuste salarial para quem recebe até o teto de R$ 6.300,00. O índice corresponde a perto de 1,5% de aumento real mais a reposição da inflação nos últimos 12 meses, que é estimada em 5,6% e deverá ser divulgada oficialmente em 10 de abril, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

• R$ 441,00 fixos de aumento real para quem recebe acima do teto de R$ 6.300,00.

• R$ 740,00 de abono para todos trabalhadores.

• R$ 1.155,00 de piso salarial nas empresas com até 100 trabalhadores, um aumento de 10,02% em relação ao valor vigente.

• R$ 1.300,00 de piso salarial nas empresas com mais de 100 trabalhadores, um aumento de 10%.

• PLR (participação nos lucros e resultados) mínima de R$ 1.186,00 nas empresas com até 100 trabalhadores, aumento de 7,03%.

• PLR mínima de R$ 1.645,00 nas empresas com mais de 100 trabalhadores, aumento de 7,01%.

• R$ 91,09 de cesta básica nas empresas com até 100 trabalhadores.

• R$ 144,45 de cesta básica nas empresas com mais de 100 trabalhadores.

• 180 dias de licença maternidade nas empresas com mais de 250 trabalhadores. A partir de 2015 este período também passa a valer nas empresas com acima de 200 trabalhadores. Em 2016 nas com acima de 100 trabalhadores. E a partir de 2017 o período de 180 dias de licença maternidade será implantado em todas empresas do setor farmacêutico.

• Acesso a medicamentos

Salários até R$ 1.840,08: 80% do valor da nota fiscal até o limite mensal da compra.

Salários de R$ 1.840,08 a R$ 2.969,42: 50% do valor da nota fiscal até o limite da compra.

Salários acima de R$ 2.969,42: 30% do valor da nota fiscal até o limite da compra.

Para salários acima de R$ 5.850,59, o limite do subsídio será o valor fixo de R$ 1.755,17.

 

André Henrique, do Unificados, fala na reunião com a patronal na tarde de hoje (28/03) em São Paulo (Foto: Dino Santos)
André Henrique, do Unificados, fala na reunião com a patronal na tarde de hoje (28/03) em São Paulo (Foto: Dino Santos)

 

Decisão será em assembleia

Serão as trabalhadoras e trabalhadores do setor farmacêutico que irão avaliar e decidir, em assembleia, se aceitam ou não a proposta patronal. Ainda neste final será divulgado o calendário, hora e local destas assembleias.

A data base da categoria é 01 de abril e corresponde ao período aquisitivo de 01 de abril de 2013 a 31 de março de 2014.

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