Várias denúncias chegaram ao sindicato contra supervisores, líderes e cargos de chefia da farmacêutica EMS, em Hortolândia. Trabalhadoras e trabalhadores relatam situações de humilhação, gritos, abuso de poder, falta de respeito e forte pressão nos setores de produção de sólidos, controle de qualidade, embalagem de líquidos entre outros. “Não é de hoje que a gente recebe queixas de assédio moral na EMS. Todas as vezes nós denunciamos e cobramos providências da empresa. Desta vez, a reclamação é geral e em número muito maior”, diz Wilson Roberto Teixeira, dirigente do Sindicato Químicos Unificados – Regional Campinas. A empresa se gaba de ser a líder de mercado, mas será que ela também gosta de ser a número 1 em assédio moral? Afinal, respeito, educação e bom ambiente de trabalho são fundamentais para quem diz ser o maior laboratório farmacêutico do Brasil. Maior só se for no lucro, porque está bem longe em valorizar o trabalhador, que é quem realmente produz e faz a empresa crescer.