Os/as trabalhadores/as da Ceva Saúde Animal das fábricas em Paulínia e em Campinas realizaram assembleias simultâneas nesta quinta (02/02) com atraso de jornada de três horas, em protesto contra o fato de a multinacional francesa ainda não ter aplicado o reajuste integral sobre salários e benefícios.
A data base da categoria é 1º de novembro, porém parte dos patrões decidiu instalar processo de dissídio (levar à Justiça) para parcelar o reajuste. Os/as trabalhadores da base de Campinas rejeitaram por duas vezes em assembleias esta proposta e lutam por no mínimo 8,5% (reposição das perdas inflacionárias) e que seja feito de uma vez só.
A Ceva Saúde Animal é a 6ª empresa global de saúde animal, com faturamento de 856 milhões de euros em 2015 (equivalente hoje a R$ 2,9 bilhões) e emprega 4.000 pessoas em todo o mundo.
No final de novembro do ano passado, em plena campanha salarial, anunciou a compra de duas farmacêuticas veterinárias brasileiras – o que mostra que a multinacional teria total condições de aplicar o reajuste sem qualquer parcelamento.
Até o momento, mais de 100 empresas já fecharam acordo direto com o Unificados, garantindo os 8,5% ou aumento real em alguns casos.
Mobilização na Ceva Paulínia