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DIA 27: Festa Julina Unificada no Arraiá do Cefol Campinas

A 9ª Festa Julina do Sindicato Químicos Unificados será realizada no dia 27 (domingo), em programação conjunta das regionais Campinas, Osasco e Vinhedo no Arraiá do Cefol da Regional Campinas.

A Festa será dedicada especialmente aos(as) sindicalizados(as), nas três regionais, e seus dependentes. Caso o(a) sindicalizado(a) quiser levar convidado(a), este(a) pagará o ingresso de R$ 15,00 diretamente na portaria do Cefol.

Atrações

A 9ª Festa Julina terá barracas de comidas e bebidas típicas das festas juninas, shows musicais, brinquedos infláveis, pipocas e algodão doce grátis, mais quatro rodadas de bingo.

Todas as dependências do Cefol Campinas funcionarão normalmente durante a festa. Não haverá reserva de quiosques e para maior segurança não será permitida a realização de churrascos individuais e a entrada com bebidas.

Campinas e Vinhedo,
confirmar presença

Para melhor organização, os(as) sindicalizados(as) nas regionais Campinas e Vinhedo devem confirmar antecipadamente a participação. Isto deverá ser feito pelo telefone até o limite das 16 horas do dia 25 de julho na sede em Campinas (3735.4900), sede em Vinhedo (3886.6264) e nas subsedes Sumaré (3873.2517), Paulínia (3874.1911), Hortolândia (3887.0852) e Valinhos (3887.0852).

O(a) sindicalizado(a) que confirmar presença receberá gratuitamente uma cartela para participar do bingo. Se desejar cartelas adicionais pagará R$ 10,00. Caso o convidado queira participar do bingo também pagará R$ 10,00 em cada.

Regional Osasco

Da Regional Osasco, somente sindicalizados(as) e dependentes poderão participar da Festa Julina no Cefol Campinas.

Os convites devem ser retirados na sede e subsedes da regional até o dia 25 de julho, às 16 horas. Na chegada ao Cefol o(a) sindicalizado(a) receberá gratuitamente uma cartela para participar do bingo. Cartelas adicionais custarão R$ 10,00.

A Regional Osasco oferecerá transporte de ida e volta ao Cefol Campinas. Para informações sobre o horário e local de partidas dos ônibus e fazer reservas telefonar para a sede da regional, nos números (11) 3608.5411 e (11) 3608.6196. Também será possível fazer a reserva para o transporte no momento da retirada do convite.

A origem das festas juninas

Por Cíntia Cristina da Silva, no site http://mundoestranho.abril.com.br/

As festas juninas homenageiam três santos católicos: Santo Antônio (no dia 13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã.

No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no Hemisfério Norte. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. “Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. Como a igreja não conseguia combatê-los, decidiu cristianizá-los, instituindo dias de homenagens aos três santos no mesmo mês”, diz a antropóloga Lucia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

O curioso é que os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais durante o mês de junho. Apesar de essa época marcar o início do inverno por aqui, eles tinham várias celebrações ligadas à agricultura, com cantos, danças e muita comida.

Com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se fundiram. É por isso que as festas tanto celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos típicos dos nativos.

Já a valorização da vida caipira nessas comemorações reflete a organização da sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo.

Hoje, as grandes festas juninas se concentram no Nordeste, com destaque para as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).

Tradições européias e indígenas
se misturam nas comemorações

Dança à francesa

A quadrilha tem origem francesa, nas contradanças de salão do século 17. Em pares, os dançarinos faziam uma sequência coreografada de movimentos alegres. O estilo chegou ao Brasil no século 19, trazido pelos nobres portugueses, e foi sendo adaptado até fazer sucesso nas festas juninas.

Recado pela fogueira

A fogueira já estava presente nas celebrações juninas feitas por pagãos e indígenas, mas também ganhou uma explicação cristã: Santa Isabel (mãe de São João Batista) disse à Virgem Maria (mãe de Jesus) que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para avisá-la. Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança recém-nascida.

Sons regionais

As músicas juninas variam de uma região para outra. No Nordeste, as composições do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga são as mais famosas. Já no Sudeste, compositores como João de Barro e Adalberto Ribeiro (“Capelinha de Melão”) e Lamartine Babo (“Isto é lá com Santo Antônio”) fazem sucesso em volta da fogueira.

Abençoadas simpatias

Os três santos homenageados em junho – Santo Antônio, São João Batista e São Pedro – inspiram não só novenas e rezas, como também várias simpatias. Acredita-se, por exemplo, que os balões levam pedidos para São João. Mas Santo Antônio é o mais requisitado, por seu “poder” de casar moças solteiras.

Comilança nativa

A comida típica das festas é quase toda à base de grãos e raízes que nossos índios cultivavam, como milho, amendoim, batata-doce e mandioca. A colonização portuguesa adicionou novos ingredientes e hoje o cardápio ideal tem milho verde, bolo de fubá, pé-de-moleque, quentão, pipoca e outras gostosuras.

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