ACAMPAMENTO “CHE GUEVARA”
No Cefol, curso de Formação Política para a Juventude
Trinta estudantes, em férias escolares, participarão da programação de 10 a 20 de julho
Com o objetivo de fortalecer o conhecimento teórico, trinta estudantes integrantes da nova geração de militantes contra o neoliberalismo participarão do curso de Formação Política para a Juventude que será realizado no Centro de Formação e Lazer (Cefol) da Região de Campinas do Sindicato Químicos Unificados. O curso será ministrado pelo Núcleo de Educação Popular 13 de Maio, no período de 10 a 20 de julho.
Os estudantes permanecerão no Cefol durante toda a programação, que prevê atividades de lazer e entretenimento com jogos e gincanas, e que, por isso, recebe a denominação de Acampamento “Che Guevara”.
Temas
Estes são os temas que serão abordados no curso
1) Noções Básicas de Economia Política I (Como Funciona a Sociedade I)
– Riqueza e desiqualdade
– A exploração capitalista: salário, mais valia e lucro
– Estado e ideologia
2) Noções Básicas de Economia Política II (Como Funciona a Sociedade II)
– A lógica da acumulação
– As crises
– As explicações do liberalismo
– As saídas da crise e o papel do Estado
3) Método
– Materialismo e idealismo
– Lógicas formal e dialética
4) Dicas para uma análise de de conjuntura
– Conhecer a realidade como pressuposto para mudá-la
– Instrumentos para a análise do quotidiano
– Acontecimentos
– Cenários
– Atores
– Correlação de forças
– Exercícios práticos
A História do Cinema
No acampamento será realizado também um seminário sobre a história do cinema revolucionário. A atividade tem o apoio de Orestes Toledo, historiador e monitor do Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas, juntamente com o Coletivo de Cinema Kinopráxis. Estes são os filmes que serão apresentados e debatidos:
– Construtivismo Russo: O Encouraçado Potemkin (1925), de Sergei Eisentein; e Um Homem com uma Câmera (1929), de Dziga Vertov.
– Surrealismo Francês: Um Cão Andaluz (1928) e A Idade do Ouro (1930), ambos de Luiz Buñuel.
– Neo-realismo: Roma – Cidade Aberta (1945), de Roberto Rosselini.
– Cinema Novo: Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e Terra em Transe (1967), ambos de Glauber Rocha.
