Assembléia na Galvani exige reversão imediata de demissões por justa causa.
Acusação de troca de turno sem autorização é falsa. Os dois demitidos têm estabilidade no emprego por serem integrantes da Cipa.
A readmissão imediata de dois companheiros é a exigência feita pelos trabalhadores e trabalhadoras da Galvani Indústria, Comércio e Serviços em assembléia realizada na manhã de hoje (01/10/2007) em reação às injustas acusações e demissões por justa causa feitas pela empresa no dia 10 de setembro. Os dois trabalhadores têm estabilidade no emprego, pois são integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), eleitos com os votos dos companheiros.
Para as demissões, a Galvani os acusa de terem realizado troca de horário de turno sem o consentimento da empresa. Segundo testemunho de diversos outros trabalhadores, os dois foram autorizados pelo superior a realizar a troca e que, portanto, a acusação é falsa e forjada.
Acidente é de responsabilidade da empresa e não do trabalhador
Na assembléia voltou a ser discutida a questão da Participação nos Lucros e Resultados, na qual a Galvani insiste em incluir acidentes do trabalho como ponto de meta a ser cumprido. Após vários esclarecimentos os trabalhadores reafirmaram decisão já tomada na assembléia de 20 de setembro último, na qual isso não é aceito e por um conceito básico: a responsabilidade por acidentes do trabalho é da empresa e não do trabalhador.
Assembléias na Dacarto Benvic e na Galvani aprovam reivindicações da Campanha salarial 2007
Nesta assembléia realizada na Galvani, que está situada em Paulínia e tem cerca de 500 trabalhadores, voltou a ser aprovada a pauta de reivindicações da categoria na campanha salarial 2007. Além das reivindicações gerais, na Galvani estão inclusas a 5ª turma nos turnos de revezamento e os sábados e domingos livres. Esta pauta foi protocolada hoje na empresa.
Na assembléia no dia 27 de setembro na Dacarto Benvic Ltda, localizada em Osasco e que tem 375 trabalhadoras e trabalhadores, a pauta de reivindicações gerais da campanha salarial foi detalhada, discutida e aprovada.
Estas são as principais reivindicações gerais do ramo químico na campanha salarial 2007: aumento real de 5% mais a reposição da inflação nos últimos doze meses (novembro/2006 a outubro/2007); piso salarial de R$ 800,00; redução da jornada com os sábados livres; saúde e segurança no trabalho – fim do assédio moral; e igualdade de oportunidades para mulheres e homens nas fábricas.