Trabalhadores estão mobilizados por condições de trabalho
Uma assembléia para avaliar as respostas da Sherwin-Williams, em Sumaré, sobre diversas reivindicações apresentadas pelos trabalhadores foi realizada na manhã de hoje (19/03/2008) na portaria da empresa.
Estes foram os pontos
1) Fim do assédio moral para pressionar por maior produção – A Sherwin-Williams afirma que irá contratar uma empresa especializada para dar treinamento para a chefia nos diversos setores. E que se após o treinamento não houver mudança no comportamento, a chefia que cometer o assédio será demitido.
2) Funções iguais e salários diferentes – A empresa diz que houve “falta de gerenciamento”. Que o plano de cargos e salários terão as atribuições redefinidas e haverá a correção das distorções.
3) Transporte para todos – Parte dos trabalhadores tem ônibus fretado da empresa para a ida/volta e parte recebe vale-transporte. A partir de agora todos terão direito ao ônibus fretado.
4) PLR – Foi discutida com os trabalhadores a necessidade de eles próprios elegerem uma comissão representativa e de luta para que seja maior o valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na Sherwin-Williams, hoje um dos mais baixos em Sumaré em empresas de porte semelhante.
5) Regularização dos terceirizados – A empresa diz não haver vagas no momento para efetivar terceirizados que possui na linha de produção, o que fere a legislação trabalhista. Para superar momentaneamente a situação, aos terceirizados ela irá pagar o piso salarial vigente na empresa (um reajuste de aproximadamente 60%), 30% de adicional periculosidade e o mesmo valor de PLR a ser definido para os efetivados.
Empresa e informações
A Sherwin-Williams do Brasil está localizada na rodovia Anhanguera, km 108,8, município de Sumaré/SP. Ela tem cerca de 400 trabalhadores e produz tintas e revestimentos.
Para mais informações, favor ligar para a Subsede de Sumaré da Regional de Campinas do Sindicato Químicos Unificados, no telefone (19) 3873.2517, ou ligar para o rádio (19) 7850.1930.