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446- Durante protesto, Ceralit deposita em cheque parte da dívida

Durante protesto, Ceralit deposita em cheque parte da dívida. Trabalhadores fizeram manifestação em frente ao escritório Fernando Quércia e Advogados Associados, no bairro Taquaral, em Campinas, que representa a empresa. Durante protesto, depósito em cheque cobre parte da dívida.

 

 

Após verem na manhã de hoje (28/03/2008) mais uma vez a Ceralit S.A. Indústria e Comércio S.A. não cumprir o acordo feito de quitar parte das dívidas trabalhistas, os trabalhadores da empresa fizeram no período da tarde uma manifestação no bairro Taquaral em frente ao escritório Fernando Quércia e Advogados Associados, que representa interesses da devedora.

 

A decisão foi tomada em assembléia realizada às 13 horas na portaria da Ceralit. Conforme acordo feito entre a empresa e os trabalhadores, na manhã de hoje haveria o pagamento do valor corresponde a cerca de 40% (o vale) do salário de um mês de trabalho. O saldo seria pago em três parcelas no decorrer do mês de abril, uma a cada dez dias. Hoje, a empresa deve três meses de salários (janeiro, fevereiro e março) a seus trabalhadores.

 

No protesto, um depósito em cheque

 

Durante o protesto, os trabalhadores receberam a informação de um dos advogados do escritório de que acabara de ser feito o depósito em conta corrente do valor prometido, embora o pagamento combinado devesse ocorrer em dinheiro vivo. Eles conseguiram confirmar a informação e decidiram por aguardar pelo tempo necessário para a compensação do cheque.

 

Cheque anterior nada garantiu

 

 

 

Já no dia 19 último, em negociação anterior na qual a Ceralit S.A. se comprometera a quitar suas dívidas trabalhistas, deu um cheque do Bradesco, datado do dia seguinte, no valor de R$ 500.954,04 e que serviria para “garantir” o cumprimento da promessa. A promessa não foi cumprida, e o cheque hoje não passa de um inútil papel.

 

Dívidas trabalhistas da Ceralit

 

Há cerca de doze anos a Ceralit S.A. acumula atrasos e não pagamento de salários, horas extras, adicionais de periculosidade e insalubridade, não faz recolhimento ao FGTS e também não repassa à Previdência Social os valores quem mensalmente desconta dos trabalhadores em holerite. As férias, 13º salários, e PLR (Participação nos Lucros e Resultados), quando são pagos, isso ocorre com muito atraso. Por outro lado, trabalhadores que são demitidos também não recebem seus direitos rescisórios.

 

A Ceralit e seus proprietários já foram condenados por diversas ações judiciais movidas pelos trabalhadores e pelo sindicato, mas constantemente descumprem os prazos e obrigações a que foram condenados e rompem unilateralmente acordos feitos.

 

A Ceralit

 

A Ceralit S.A. Indústria e Comércio está localizada na rodovia Anhangüera, km 103 (na pista São Paulo/interior), bairro Aparecidinha, em Campinas/SP, e tem cerca de 200 trabalhadores. Ela produz óleos vegetais e matérias primas para diversos ramos industriais.

 

Mais informações

 

Na empresa, procurar pelo dirigente sindical Valdir de Souza, pelo telefone (19) 7850.1930. Veja no site www.quimicosunificados.com.br a história completa da luta dos trabalhadores para receber seus direitos da Ceralit S.A., inclusive com a ocupação da fábrica por cinco dias (de 18 a 23 de fevereiro), de resistência a ordem judicial de reintegração de posse e à conquista, na Justiça, do arresto dos bens (bloqueio das máquinas e equipamentos) da empresa como garantia de pagamento de seus créditos trabalhistas.

As mobilizações de trabalhadores na reivindicação de seus direitos, mesmo que escancaradamente desrespeitados, são sempre tratadas como

 

 

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