Como em poucas vezes na história, o próximo 1º de Maio, o Dia do Trabalhador, tem que ser um dia de tomada de consciência, de lutas e com a classe trabalhadora ocupando as ruas e praças em defesa do emprego e da estabilidade, contra a redução de salários e direitos.
Temos que fazer uma grande manifestação e dar claras demonstrações aos patrões que a classe trabalhadora não irá pagar a conta da crise econômica mundial, uma crise que não foi ela que criou.
1º de Maio classista
No entanto, fique atento: O 1º de Maio, classista, de lutas, comprometido com os direitos e interesses da classe trabalhadora e dos demais movimentos sociais e populares de todos os excluídos, marginalizados e explorados pelo sistema capitalista, que é o gerador da crise econômica, será na Praça da Sé em São Paulo (cartaz ao lado).
A Sé, palco de grandes e históricas lutas
A “velha” Praça da Sé, palco de grandes e históricas manifestações populares contra todo tipo de opressão e repressão, ideológica, política, cultural, econômica, militar etc.
Os demais serão festa, na linha do “pão e circo” para que os explorados fiquem satisfeitos com as migalhas que lhes são destinadas.
Ônibus no Unificados
O ato político terá início às 10h30, precedido pela tradicional Missa do Trabalhador, na Catedral da Sé, às 9 horas. Ele é organizado pela Intersindical, Conlutas, movimentos sociais e populares – com efetiva participação do Unificados.
Haverá ônibus fretados que sairão no domingo pela manhã das sedes das regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo. Entre em contato com um dirigente sindical, se informe e se inscreva para participar.
Todos no 1º de Maio de lutas na praça da Sé. Todos na luta contra demissões, por estabilidade e por direitos. Todos deixando bem claro aos patrões que não vamos pagar uma conta que não é nossa.
Nenhum direito a menos. Avançar em novas conquistas!
A história do 1º de Maio
Tela representa repressão a trabalhadores, em Chicago
A História do Dia do Trabalhador tem início no ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio daquele ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas a redução da jornada de treze para oito horas diárias. A mobilização cresceu e deu início a uma grande greve geral nos Estados Unidos.
Durante a greve, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. O fato gerou revolta nos trabalhadores e ocorreram então outros enfrentamentos com policiais. Em um dos conflitos, policiais começaram a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze trabalhadores e dezenas de feridos.
Vários trabalhadores foram presos, e oito líderes condenados: cinco à morte na forca, dois à prisão perpétua e um a 15 anos de cadeia.
Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho.
CLIQUE AQUI e saiba tudo sobre o 1º de Maio, publicado pelo Núcleo Piratininga de Comunicação – NPC (http://www.piratininga.org.br/).