O Dia da Independência teve muita mobilização das organizações de trabalhadores e dos movimentos sociais e populares que lutam contra a exploração, a marginalização, a valorização do lucro sobre a vida, a discriminação e a exclusão promovidas pelo sistema capitalista.
Químicos
Unificados presente no 15º Grito dos Excluídos,
na Francisco
Glicério, em Campinas (Foto: João Zinclar)
Pela manhã foi realizado o Grito dos Excluídos, que desceu por toda extensão da avenida Francisco Glicério, em Campinas, na sequência do desfile oficial de Sete de Setembro. O Sindicato Químicos Unificados participou da organização da mobilização e da manifestação no centro da cidade, em conjunto com outras entidades, entre elas Intersindical, Psol, PSTU, Intersindical, Conlutas, Sindicato dos Petroleiros, Comitê de Defesa do Petróleo, MTST e MST.
À tarde, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, acompanhados de diversos militantes de outros movimentos sociais e populares, fizeram um ato no interior do Parque (shopping) D. Pedro, em Campinas, com o objetivo de divulgar suas reivindicações.
O Grito dos Excluídos
No Grito, a questão de gênero (Foto: João Zinclar)
A palavra de ordem “Os trabalhadores não vão pagar a conta da crise foi praticamente unânime no Grito dos Excluídos em 2009, na sua 15ª edição. O Unificados não assinou nenhum acordo que trouxesse qualquer prejuízo à categoria que representa. O “petróleo é nosso”, prioridades governamentais para a saúde educação, moradia e o “fora Sarney” também foram destaques .
“Fora Sarney”, também no Grito (Foto: João Zinclar)
No Dom Pedro
Após a participação no Grito dos Excluídos, das 13h às 15h o Movimentos dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), acompanhado por integrantes de outros movimentos sociais, populares e de trabalhadores fez uma manifestação no interior do Parque (shopping) Dom Pedro.
Com ato no D. Pedro, MTST reivindica desapropriação
de área em Sumaré para moradia (Foto: João Zinclar)
O ato teve o objetivo geral de levar ao público o problema da falta de moradia para as famílias de baixa renda, em contrapartida à existência de grandes vazios de áreas urbanas destinadas tão somente à especulação imobiliária.
Na passarela central do shoping D. Pedro
o recado do MTST (Foto: João Zinclar – 07/09/09)
O grupo do MTST há cerca de um ano ocupa uma área de 500 mil m² no Jardim Denadai, em Sumaré, denominado acampamento Zumbi dos Palmares, com aproximadamente 1.400 famílias que estão ameaçadas de despejo. Elas reivindicam a desapropriação da área e a implantação pelos governos federal, estadual e municipal de um plano/projeto de habitação no local.