Trabalhadores do primeiro turno da General Motors, em SJC, votam e
rejeitam a redução de salários e o banco de horas (foto: Cláudio
Capucho – Sind dos Metalúrgicos de SJC)
Nas últimas semanas, os operários que trabalham na General Motors
do Brasil, em São José dos Campos/SP, têm resistido a mais um ataque neoliberal
contra seus direitos e de toda a classe trabalhadora.
A multinacional,
em meados de janeiro, anunciou para a cidade a contratação de 600 trabalhadores.
Mas condicionou estas contratações à aceitação de uma sua proposta que inclui a
implementação do banco de horas, redução do piso salarial, congelamento de
salários de um setor da produção e turno de 6×2. Além disso, a GM oculta que
estas 600 contratações serão pelo prazo determinado de um ano.
O debate
sobre a situação toma conta da região do Vale do Paraíba e os trabalhadores,
dentro da fábrica, sofrem a pressão das chefias diretas e da direção da empresa.
Mesmo assim resistem e em quatro assembléias a maioria dos operários votou
contra a proposta de redução de direitos.
Essa investida da GM contra
os/as trabalhadores/as na montadora não é um problema exclusivo dos operários
que lá trabalham, mas sim se trata de um ataque ao conjunto da classe
trabalhadora. Por isso, a Intersindical tomou a iniciativa de chamar uma
discussão com o movimento sindical e popular e construir uma campanha nacional
em defesa dos direitos e da livre organização da classe.
Os/as
companheiros/s que estão em regiões mais distantes podem se somar a essa
campanha denunciando esse ataque e apoiando a luta com publicações e denúncias
nos seus jornais, mobilizações e enviando mensagens de solidariedade
ativa.
Mais informações podem ser obtidas com Ana Paula pelo fone (12)
9762.7849. As mensagens podem ser enviadas ao Sindicato dos Metalúrgicos de SJC
pelo e-mail secretaria@sindmetalsjc.org.br .
Leia mais detalhes em www.intersindical.org.br e em www.sindmetalsjc.org.br/