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Grito dos Excluídos ocupa as ruas no 7 de Setembro

Com o objetivo de dar maior visibilidade à discussão de que os direitos sociais básicos são direitos de todas as pessoas, vários movimentos sociais, populares e de trabalhadores realizaram ontem (07/09/08), em todo o país, o Grito dos Excluídos, que teve como palavra de ordem o lema “Vida e Dignidade para Todos”. Esta foi a 14ª edição do Grito, que é realizado anualmente, sempre no dia 7 de Setembro, o chamado “Dia da Pátria”.
O Sindicato Químicos Unificados, como faz tradicionalmente, participou da organização da mobilização e esteve presente nas manifestações realizadas em São Paulo, no Museu do Ipiranga, e em Campinas, na avenida Francisco Glicério.

A vida é prioridade

 	Grito dos Excluídos, em Campinas, dia 07 de setembro de 2008 (Foto: João Zinclar)

Para que a vida esteja em primeiro lugar, e não o absurdo lucro a qualquer preço que é a prioridade no modelo econômico explorador neoliberal, é preciso que o Estado tenha um programa de políticas públicas voltado para os que integram o grande número de carentes, marginalizados e excluídos que integram a população brasileira. É preciso a realização das reformas agrária e urbana e uma efetiva distribuição de renda e de oportunidades.

Direitos em debate

No Grito dos Excluídos de 2008 foram propostos os seguintes pontos para serem levados e debatidos com a sociedade: a) Direitos dos Povos Indígenas; b) Direitos dos Povos Quilombolas; c) Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência; d) Direito à Seguridade Social; e) Direito à Proteção à Maternidade e Infância; f) Direito à Educação; g) Direito à Moradia; h) Direito à Terra; i) Direito à Saúde; j) Direito ao Trabalho; l) Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra.

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