A Rhodia Brasil, integrante do grupo francês Solvay, passados praticamente 30 dias não deu qualquer explicação ao sindicato, e nem a seus trabalhadores, sobre um vazamento de possíveis gases ocorrido no dia 7 de outubro na planta industrial de Paulínia, que engloba sete empresas. Diversos trabalhadores fotografaram a nuvem causada pelo vazamento e cederam as imagens para o Unificados.
Assim, não há qualquer informação se houve contaminação e/ou risco de explosões, pois o produto que vazou não foi identificado publicamente pela Rhodia.
Riscos e falta de manutenção
Ainda conforme denúncias dos trabalhadores na Rhodia, tem sido comum a ocorrência de mal-estares físicos durante a jornada, em razão de vazamentos com origem em falhas nos equipamentos.
Para os trabalhadores, a preocupação primeira da Rhodia tem sido a de preservar certificados (ISOs, por exemplo), em detrimento da saúde, segurança e do meio ambiente.
A orientação do Unificados para os trabalhadores é para que continuem a denunciar ocorrências de acidentes no interior da Rhodia, bem como de situações de risco e de equipamentos com falha na manutenção.
Denúncias a órgãos
Desrespeitando e afrontando a legislação, a Rhodia não tem feito qualquer comunicação ao sindicato sobre estas ocorrências em sua linha de produção.
Em razão disso, o Unificados protocolou denúncias e pedidos de apurações junto à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), além de outros órgãos públicos.
Explosão em 6 de maio
No dia 6 de maio, uma explosão de fortes proporções na Rhodia Brasil, em Paulínia, deixou cinco trabalhadores feridos e destruiu a sala de controle da unidade de fabricação do ácido adípico.
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