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Trabalhadores da Mauser fecham acordo com empresa

Uma comissão formada por trabalhadores da Mauser do Brasil Embalagens Industriais S.A. (ex-Girona Embalagens Industriais Ltda) e dirigentes sindicais do Químicos Unificados, após um duro período de luta pela manutenção dos empregos, assinou na tarde de ontem (31 de julho) um acordo com a empresa em decorrência do encerramento das atividades em Santana de Parnaíba.

 

A decisão foi aprovada pelo conjunto dos trabalhadores durante assembléia realizada pela manhã. O acordo prevê a título de indenização, além das verbas rescisórias, um salário a mais para cada trabalhador e dois para os funcionários que possuam estabilidade; complemento salarial aos beneficiários de auxílio doença, além do previsto na convenção coletiva; vale alimentação e convênio médico por 4 meses a partir de agosto.

 

Mobilização garantiu acordo

 

Trabalhadores da Mauser em assembléia, dia 27 de agosto, em vigília na porta de empresa.

Trabalhadores da Mauser em assembléia, dia 27 de agosto, em vigília na porta de empresa.

 

Trabalhadores da Mauser fazem acampamento improvisado, em vigília na porta da empresa.

Trabalhadores da Mauser fazem acampamento improvisado, em vigília na porta da empresa.

 

A mobilização dos trabalhadores da Mauser, que lutavam pelo emprego, permitiu a garantia do acordo de indenização, além dos direitos trabalhistas. Desde o dia 26 de julho, data do anúncio do fechamento da empresa, os trabalhadores permaneceram acampados em vigília na porta da fábrica para pressionar a empresa a retomar as atividades e evitar retirada de máquinas.

 

No dia 30, a comissão se reuniu com representantes da Mauser para tratar das reivindicações, esclarecer e resolver a situação dos funcionários dispensados. Nesta reunião, a empresa manteve a posição de não retomar as atividades na unidade de Santana de Parnaíba e propôs manter somente três meses de cesta básica e auxílio saúde. Os trabalhadores fizeram uma contraposta, não aceita pela empresa.

 

Resultado final

 

O resultado final da negociação sob mobilização foi: um salário a mais para cada trabalhador e dois para os funcionários que possuam estabilidade; complemento salarial aos beneficiários de auxílio doença; vale alimentação e convênio médico por quatro meses a partir de agosto; possibilidade de transferência dos trabalhadores para outras unidades, inclusive com auxílio-moradia no valor de R$ 300,00 ou adicional de 25% sobre o salário, o que for mais benéfico.

 

Mediante reivindicação dos trabalhadores, a empresa irá pagar Participação nos Lucros e Resultados (PLR) proporcional, tendo como base o valor pago em 2006, juntamente com as verbas rescisórias.

 

O sindicato propôs ainda que a empresa custeasse cursos de qualificação aos trabalhadores dispensados, mas a contraproposta da Mauser foi de destinar verba de R$ 50.000,00 aos cuidados do sindicato para amparo aos trabalhadores. A assembléia para decidir o uso da verba será realizada no próximo dia 11 de agosto, às 10h, no sindicato.

 

Os trabalhadores da Mauser permaneceram acampados na porta da fábrica por seis dias com apoio da comunidade. A resistência, união e mobilização dos trabalhadores foi fundamental para garantir melhores condições aos trabalhadores dispensados.

 

Mais informações

 

Para mais informações, favor ligar para a Regional de Osasco do Sindicato Químicos Unificados pelo telefone (11) 3608.5411 ou pelo e-mail plasquiluta@uol.com.br . No site do Unificados (www.quimicosunificados.com.br) está a história completa desta mobilização dos trabalhadores da Mauser, ex-Girona, em Santana de Parnaíba.

 

VEJA MAIS

 

Mauser fecha e trabalhadores fazem vigília na porta da fábrica

 

Assista vídeo do ato de protesto no centro de Santana de Parnaíba contra o fechamento da empresa

 

Clique aqui para ver as fotos da assembléia e da passeata de protesto dos trabalhadores da Mauser

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