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Unificados faz ato na Galvani por morte de trabalhador, em Paulínia

 

O Sindicato Químicos Unificados fez um ato (foto acima) na Galvani Indústria Comércio e Serviços Ltda., em Paulínia, na manhã de hoje (06/03/13) em protesto contra a morte do trabalhador Nelson José Alves. Alves morreu ao cair de 5,4m de altura quando a plataforma em que estava cedeu no momento em que ele fazia manutenção em uma esteira. Outros três trabalhadores sofreram ferimentos leves.

No ato, os dirigentes sindicais abordaram o tema saúde e segurança no trabalho, em regra tratado com descaso pelas empresas. Os trabalhadores foram orientados a não se arriscarem em atividades inseguras e que oferecem riscos e a denunciarem estas situações ao sindicato.

Acidentes de trabalho matam 4 mil por ano no Brasil

Quase 4 mil pessoas morrem no Brasil por ano em acidentes de trabalho, e a maior parte das vítimas são jovens entre 25 e 29 anos. Conforme dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho do Ministério da Previdência Social, em 2010 ocorreram 701 mil acidentes de trabalho no Brasil, uma média de quase dois mil por dia. Em 2009, foram 733 mil; e em 2008, 755 mil.

As estatísticas, no entanto, são subestimadas, pois muitos casos não chegam ao conhecimento dos ministérios do Trabalho, da Saúde e da Previdência Social; e, além disso, os dados oficiais não incluem os servidores públicos, os militares e os trabalhadores que estão na informalidade.

A morte na Galvani

 

A passarela que cedeu, logo abaixo da esteira, a 5,4 metros do chão
A passarela que cedeu, logo abaixo da esteira, a 5,4 metros do chão

 

O trabalhador Nelson José Alves morreu na Galvani Indústria Comércio e Serviços, em Paulínia, ao cair de uma plataforma quando esta cedeu e lançou quatro trabalhadores ao chão, de uma altura de 5,4 metros. Os outros três trabalhadores sofreram ferimentos leves. Os quatro trabalhadores faziam manutenção em uma esteira de transporte de fertilizantes.

Alves morreu de imediato. Ele tinha 53 anos, era casado e tinha três filhos. Trabalhava sob registro na Galvani há dois anos, e antes por meio de uma empresa terceira.

O Unificados fez uma reunião com a direção da Galvani para discutir e reivindicar o suporte da empresa à família e questões de segurança no trabalho. Também acompanha o laudo da perícia policial e fez denúncia no Ministério Público para uma fiscalização mais detalhada nas condições das instalações da empresa.

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