Trabalhadores/as da Mexichem /Amanco, em Sumaré, decidiram entrar em greve em defesa da pauta de reivindicações que vem sendo sistematicamente ignorada pela empresa. A decisão foi tomada pelos cerca de 500 trabalhadores/as nas assembleias realizadas ontem (02/05) na porta da fábrica.
O fim da jornada 6 x2, a aplicação do reajuste de 8,5% da campanha salarial 2016, Programa de Participação dos Resultados (PPR) mínimo de R$ 2.000, convênio médico e odontológico sem descontos, cesta de alimentação de R$ 300, fim do desvio de função, assédio moral e pressão para aceitação de jornada em feriados são os pontos que os trabalhadores reivindicam. A última reunião entre sindicato e empresa ocorreu em 18 de abril, porém sem nenhum avanço.
A produção está paralisada até que os representantes da empresa se disponham a negociar cada uma das reivindicações. A Amanco pertence ao grupo mexicano Mexichem que engloba empresas químicas e petroquímicas. A fábrica em Sumaré é uma das sete empresas do grupo no Brasil.