Alegando dificuldades financeiras causadas pela redução das vendas durante pandemia do coronavírus, a empresa Fluortech, em Cotia, propôs parcelar o pagamento da PLR em 10 parcelas. Esse número é inviável para os trabalhadores, que contam com a PLR para complementar suas rendas, pois o valor recebido mensalmente fica muito pequeno.
O sindicato questionou a Fluortech sobre o número elevado de parcelas e propôs negociar saídas menos prejudiciais aos trabalhadores, mas até o fechamento dessa publicação a Fluortech não se manifestou. No entanto, a empresa já pagou a primeira parcela do acordo, mesmo sem anuência do sindicato.
As justificativas da Fluortech para o parcelamento não são válidas, uma vez que a PLR diz respeito aos lucros de 2019, período em que ainda não havia pandemia. O sindicato reforça sua política de não assinar acordos que são prejudiciais aos trabalhadores e reivindica que a Fluortech volte atrás em sua decisão.