A pandemia de Coronavírus encontrou uma a economia brasileira em extrema fragilidade. Ao contrário do que pregava o receituário golpista, o corte de investimentos públicos, a retirada de direitos e as privatizações não têm levado ao crescimento econômico e a retomada do emprego. Mas serviu fortemente para ampliar as margens de lucro das grandes empresas.
Não teve aceleração da economia em 2019. Ao contrário, houve estagnação com variação de 1,1% anual, mas com tendência de queda no final do ano. Essa fragilidade econômica torna o Brasil ainda mais vulnerável ao impacto da pandemia.
Além disso, ao negar o distanciamento social, o governo promove o genocídio e, ao não proteger a renda das pessoas e a receita das micro e pequenas empresas, promove a pobreza. Os que conseguirem sobreviver ao Coronavírus enfrentarão aumento da pobreza e da desigualdade devido ao Bolsovírus.
Nós defendemos que todas as esferas de governo, municipal, estadual e federal, coloquem em prática um conjunto de políticas emergenciais destinadas a proteger a vida e a renda dos brasileiros. Deve-se investir na ampliação do atendimento do SUS, incentivar e promoção da reconversão produtiva de indústrias para produzir equipamentos hospitalares necessários, além de garantir a importação de equipamentos e testes.
Deve-se ainda garantir a renda dos assalariados por todo o período de necessidade do distanciamento social e implementar uma renda mínima universal de um salário mínimo aos trabalhadores não assalariados. Isentar os trabalhadores das tarifas de água, luz e energia como também suspender qualquer atividade de despejo de moradias.
Nessa mesma linha, defendemos que é necessário uma política pública de geração de emprego e de proteção dos trabalhadores durante e depois da pandemia. O Estado tem que cumprir o seu papel de olhar para quem realmente faz o país crescer, quem está na produção da riqueza.
Não se trata mais de uma divergência ideológica, mas de uma questão de sobrevivência. Por isso é fundamental o afastamento do presidente. Fora Bolsonaro e Mourão!