A constante retirada de direitos dos trabalhadores, que vem desde a reforma trabalhista do Temer e se intensificou no governo Bolsonaro, é a nossa luta diária. Agora, algumas empresas alegam prejuízo com a pandemia, que reduziu o faturamento, mas quando a gente vê o balanço financeiro, a realidade é bem outra. Com lucros altíssimos, a participação dos lucros paga aos trabalhadores refere-se ao desempenho do ano passado, que nada tem a ver com a pandemia.
Por isso, não aceitamos assinar PLR de empresa que não respeita a convenção coletiva ou acordos já pré-estabelecidos. Denunciamos supervisores, coordenadores, chefes que praticam assédio moral nas fábricas. Exigimos que as empresas cumpram com todas as medidas de segurança e protocolos de proteção para o combate à Covid-19.
A nossa luta é em defesa da vida e por uma sociedade mais justa e igualitária. Por isso, a taxação de grandes fortunas é fundamental. Os bilionários ficaram ainda mais bilionários durante a pandemia. Os 42 mais ricos do Brasil aumentaram suas fortunas em R$ 177 bilhões. Enquanto isso, 12,9% da população estão sem emprego no Brasil. Por isso, é urgente taxar essas fortunas e ter um programa de renda básica universal de um salário mínimo durante e pós pandemia para todos os trabalhadores informais, desempregados, MEIs e pessoas de baixa renda.
Repudiamos o despejo de centenas de famílias de ocupações como a comunidade Nelson Mandela, em Campinas, e o acampamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio (MG). A vida de todas essas famílias importa. Despejo Zero! Terra, emprego e moradia para todos e todas.
Estamos junto com os movimentos populares e sindicais na luta para tirar Bolsonaro do desgoverno. Ele representa o ataque aos direitos dos trabalhadores, a política de morte contra a população periférica, pobre e preta. Além de ser o responsável pelo desgoverno e falta de políticas sanitárias e de combate à Covid-19. Fora Bolsonaro e Mourão!