Sindicato de luta é aquele que defende os direitos dos trabalhadores, protege contra acordos ruins e busca sempre as melhores condições de trabalho. Por isso, o Unificados foi contra a regulamentação de trabalho remoto (home Office), proposta pela patronal do setor farmacêutico.
Todas as entidades filiadas à Fetquim, que representa cerca de 80% dos trabalhadores do setor farmacêutico no Estado de São Paulo, não assinaram o acordo. Nós entendemos que o acordo só beneficiava os patrões, que queriam apenas regularizar o home Office que não estava mais amparado pela MP 927 – que caducou em julho.
Isso porque, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, os processos trabalhistas refrentes às questões de trabalho remoto cresceram 270%. As reclamações de trabalhadores sobre as condições do home Office subiram de 46, entre março e agosto de 2019, para 170 no mesmo período desse ano. Portanto, fica claro que o os patrões estavam apenas em busca de regularizar o modelo de trabalho para evitarem processos judiciais.
A patronal foi intransigente e não aceitou as nossas defesas por melhores condições para quem está trabalhando em casa como um auxílio para o trabalhador arcar com as contas de energia elétrica, telefone e eventuais consertos em equipamentos como computadores; vigência do acordo até 31 de dezembro e aumento no valor do Vale Alimentação. Por isso, não assinamos e não vamos assinar nenhum acordo que não traga benefício para o trabalhador.