As regras de transição da aposentadoria pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) mudam a cada ano. Desde a aprovação da reforma da Previdência, em 2019, há novas determinações, idades e valores para quem deseja se aposentar.
A transição é uma das maneiras para permitir que o trabalhador em atividade há mais tempo se aposente em condições mais favoráveis. Por exemplo, aposentar com uma idade menor que o a estipulada pela nova regra.
O que mudou?
Em 2022 passaram a ser exigidos 89 pontos para as mulheres e 99 pontos para os homens.
O mínimo de pontos para se aposentar em 2019, quando a reforma foi editada, era de 86 para as mulheres e 96 pontos para os homens.
Essa pontuação deverá aumentar 1 ponto por ano, até atingir o máximo de 100 pontos para mulheres e 105 para os homens. LEIA mais detalhes sobre a aposentadoria.
Segundo o advogado Antônio Cassolla, que presta consultoria na área de previdência para os associados do sindicato, essas mudanças são na verdade deformas e não reformas da previdência. “Seria reforma se contribuísse e fosse bom para o trabalhador. Só retiram direitos e complicam ainda mais para quem contribuiu a vida toda. É preciso realmente uma reforma, de verdade, que atenda a classe trabalhadora”, afirma.
O que esse governo e outros falam é ano após ano, que há um déficit, mas a verdade é que existe um superávit de receita de arrecadação. “É que o cofre da previdência parece que é intransponível. Ninguém sabe quanto que eles arrecadam por ano e quanto que eles pagam, porque não tem uma fiscalização eficaz. A previdência no Brasil é superavitária”, conclui.